sábado, 5 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:4-5

2 Coríntios 3:4-5 - E é por Cristo que temos tal confiança em Deus. Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus.
E É POR CRISTO. Neste mesmo tempo, o autor desta carta já era de fato uma autoridade bem conceituada como líder das igrejas gentílicas, e como tal poderia usar de tal autoridade para deliberar qualquer coisa, principalmente no caso da igreja de Cristo que estava em Corinto, já que ele era o seu fundador. Mas, nem por isso, o apóstolo dos gentios usou de sua própria autoridade para tomar decisões quanto ao que estava ocorrendo na igreja de Corinto, mas invocou o nome de Cristo Jesus.

QUE TEMOS TAL CONFIANÇA. O autor está se referindo a sua ousadia para escrever suas admoestações para os líderes da igreja em Corinto, quanto a resolverem os problemas internos daquela comunidade cristã, sem a necessidade dele ter que ir pessoalmente naquele lugar. Como antes deixou bem claro, não queria estar presente para não lhes ser desagradável com suas palavras, preferiu então escrever.

EM DEUS. Além de invocar o nome de Cristo, no início deste texto, como sendo uma autoridade maior e mais importante do que a do próprio fundador daquela igreja. Agora, o escritor também coloca a assinatura de Deus, o dono de todas as coisas, inclusive da igreja de Cristo que estava em Corinto. Um apanhado geral nas cartas de Paulo nos faz chegar à conclusão de que ele dependia em tudo de Deus para fazer a obra do evangelho de Cristo, cumprindo assim a missão que o Senhor lhe designou.

NÃO QUE SEJAMOS CAPAZES. Mais um toque de humildade da parte do apóstolo, em declarar que não fazia a obra de Deus com sua própria capacidade ou sabedoria, mas que dependia completamente de Deus para executar suas atividades em torno do reino de Cristo. Fazer em prol da igreja primitiva, o que Paulo fez, só com a força que vem de Deus, porque ele não teve o apoio de nenhuma liderança de Jerusalém.

POR NÓS, DE PENSAR ALGUMA COISA. Há quem diga que, o escritor dirige, ainda que indiretamente, uma crítica contra aquele que estava se movimentando na igreja de Corinto contra o apostolado de Paulo, porque o tal se dizia cheio de capacidade, inteligência e autoridade. Mas boa parte do restante deste mesmo capítulo nos faz entender que o tal opositor de Paulo poderia ser um dos líderes legalista de Jerusalém.

COMO DE NÓS MESMOS. O autor fala de autossuficiência, o que não habitava em sua mente, uma vez que, em tudo, ele sempre demostrou que dependia de Deus, e que o Espírito Santo era o seu orientador naquilo que ele fazia em prol da igreja de Cristo. Há quem diga também que seu opositor na igreja em Corinto demostrava sua prepotência e soberba, em querer se projetar como o mais sábio e mais inteligente de todos.

MAS A NOSSA CAPACIDADE VEM DE DEUS. Ser como era, o grande apóstolo Paulo e fazer uma declaração desta envergadura, só nos mostra o quanto a humildade vai à frente da honra. Finaliza então o escritor este texto fazendo um cheque mate, no sentido de reconhecer que dependia absolutamente de Deus para fazer qualquer coisa. Isso é um exemplo de humildade que poucos líderes têm demonstrado.

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