quarta-feira, 9 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:11-12

2 Coríntios 3:11-12 - Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
PORQUE, SE O QUE ERA TRANSITÓRIO. O apóstolo foi taxativo neste capítulo de sua carta aos Coríntios, quanto ao que ele pesava sobre a antiga aliança da lei. Bem como em sua carta aos Gálatas, o que aprendemos também e principalmente com o escritor anônimo da carta aos Hebreus. Paulo deixa bem claro que a lei de Moisés era transitória, que sua duração se deu até a vinda do Messias de Deus, quando este estabeleceu uma nova ordem de coisas, implantando a nova dispensação da graça.

FOI PARA GLÓRIA. No entanto, ele não deixa de dar o devido valar daquela aliança para o tempo antes da implantação do Novo Testamento, como sendo o evangelho da nova aliança. O momento em que foi entregue a lei, teve o seu momento de glória na face de Moisés, o que com o passar do tempo ia se desvanecendo, e isso já apontava para o tempo do fim da antiga dispensação e da legislação de Moisés também.

MUITO MAIS É EM GLÓRIA. Chegando o tempo do Messias, quando Deus cumpria em Jesus Cristo suas promessas de um novo pacto, então, Paulo teve uma compreensão profunda da glória deste novo tempo, em que a dispensação da graça de Deus, por meio de Cristo estava em vigor, não somente com o Israel de Deus, mas com todas as nações do mundo, por meio da igreja remida de Cristo, os salvos e remidos do Senhor.

O QUE É PERMANENTE. A lei de Moisés teve o seu tempo de durabilidade, porem, era fundamentalizada na transitoriedade. Mas o que é permanente, neste caso, é justamente a nova aliança da graça de Deus, por meio de Cristo, com a igreja remida, composta de judeus e gentios de todas as nações do mundo. A nova aliança tem uma glória permanente, porque não cessará a sua validade, como aconteceu com a lei. E sua glória é superior, porque está baseada em maiores e melhores promessas.

TENDO, POIS, TAL ESPERANÇA. A esperança citada pelo autor diz respeito a tudo que nos garante o evangelho da verdade de Cristo. Promessas essas que terão o seu fiel cumprimento na vida da igreja, porque foi Deus quem deu a sua palavra e foi Cristo quem veio consumar e implantar a nova aliança de Deus com sua igreja. A esperança da igreja amada de Cristo é tomar posse das heranças propostas no evangelho.

USAMOS DE MUITA OUSADIA. Os apóstolos originais de Cristo e as lideranças do cristianismo ligadas às igrejas em Israel, não tiveram a mesma revelação da nova aliança de Deus em Cristo, o quanto Paulo teve para a igreja gentílica. Por isso que, o escritor fala de sua ousadia em anunciar as boas novas de Cristo, baseadas em melhores e maiores promessas para os remidos do Senhor Jesus, e isso é confiança.

NO FALAR. O escritor tanto fala de suas próprias pregações do evangelho do Senhor Jesus, bem como dos seus escritos, que trazem revelações bombásticas, quanto ao judaísmo, que para ele era coisa do passado. Conforme aprendemos com as cartas de Paulo, e os escritos do Novo Testamento, ninguém mais do que o apóstolo dos gentios tinha coragem de falar verdades profundas sobre a nova dispensação de Deus.

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