sábado, 28 de outubro de 2017

2 Coríntios 11:16

2 Coríntios 11:16 - Outra vez digo: Ninguém me julgue insensato, ou então recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco.
OUTRA VEZ DIGO. Não que o apóstolo dos gentios faça uso das mesmas palavras, mas o que ele deseja pedir aos seus leitores é que tenham paciência com ele, no sentido de suportarem seus desabafos. As notícias que chegaram até o escritor eram de que, os seus adversários estavam dizendo um monte de inverdades a seu respeito, e os irmãos de Corinto estavam ouvindo tudo isso de maneira pacífica, sem, no entanto, combaterem as injustiças conspiradas contra Paulo, mesmo o conhecendo de perto.

NINGUÉM. Se os falatórios contrários Paulo, fossem no território de Israel, ou mesmo na Palestina, tudo bem, porque o apóstolo não era bem conhecido naquela área. Porem, em se tratando da cidade de Corinto, era inadmissível que os falos testemunhos contra Paulo fossem aceitos, uma vez que, quase todos que faziam parte daquela igreja eram seus filhos na fé, e sabiam do bom comportamento de Paulo.

ME JULGUE. O autor não aceitava que ninguém, nem seus próprios oponentes, nem mesmo que os tais fossem autoridades vinda de Jerusalém, o julgassem, pela sua defesa, ao seu ministério, e a sua autoridade apostólica. Como também, o escritor pede de seus leitores respeito, a tudo que ele passa a dizer em sua defesa, mesmo que tais colocações aparentemente tivessem conotação de vanglória pessoal.

INSENSATO. Com isso, o escritor afirma que não estava agindo de forma imatura, nem fora da razão, qualquer um que estivesse na sua posição ou condição faria o mesmo que ele. Até porque, tremendas injustiças estavam sendo açacaladas contra ele, que só fez o bem aos seus leitores. Os irmãos de Corinto deveriam mesmo era considerar insensatos, os que estavam se levantando contra o apóstolo dos gentios, por estarem levantando calúnias contra um homem, que deu tudo de si para o bem daquela igreja.

OU ENTÃO RECEBEI-ME COMO INSENSATO. Paulo não estava agindo com insensatez, mas dentro da lógica e da razão. Porem, se os seus leitores não vissem desta forma, mas que julgassem que ele estava agindo com insensatez, que assim, o recebessem. Este receber expresso pelo autor, pode se referir à próxima visita de Paulo aquela igreja, ou ainda pode está em vista esta sua carta, que representava sua pessoa.

PARA QUE TAMBÉM ME GLORIE. Os opositores de Paulo estavam lá, naquela igreja, estufando o peito e se gloriando de se mesmos, de serem autoridades vindas de Jerusalém, mesmo sendo eles falsos apóstolos e obreiros fraudulentos. Enquanto que, Paulo, já tendo demostrada naquela igreja ser um verdadeiro apóstolo de Cristo, enviado aos gentios. Além de ter dado um fiel testemunho de ser um ministro do evangelho de Cristo, será que ele não tinha o direito de falar do seu testemunho?

UM POUCO. Desta forma, o escritor coloca nesta sua carta, apenas uma pequena fagulha das muitas tribulações que ele teve que passar por ser um representante do reino de Cristo e ministro do evangelho da nova dispensação. O que ele vem expondo e passa a revelar sobre seu testemunho, não representa quase nada da totalidade de problemas que teve que enfrentar, em suas atividades em prol das igrejas gentílicas.

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