Romanos 11:15-16

Romanos 11:15-16 - Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos? E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.

PORQUE, SE A SUA REJEIÇÃO. O evangelho nos faz saber que os judeus rejeitaram a Cristo, conforme está registrado em João 1:11 – Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas Paulo nos faz saber nesta parte de sua carta que, Deus quem rejeitou os judeus, não todos, para que não fizessem parte da sua nova aliança. Esta rejeição seletiva foi necessária para que houvesse a admissão dos gentios, até porque de princípio, judeus e gentios eram inimigos, quanto às práticas religiosas.

É A RECONCILIAÇÃO DO MUNDO. Com a implantação de um novo e glorioso sistema religioso, o cristianismo, então, os gentios tiveram o privilégio de se reconciliarem com Deus por meio dos próprios judeus, a começar com a obra poderosa de propiciação realizada por Cristo, o Cordeiro de Deus, que proporcionou a reconciliação com Deus pela paz. E depois por meio dos apóstolos que eram todos também filhos de Israel.

QUAL SERÁ A SUA ADMISSÃO. Nesta parte de sua carta, o escritor escreve com esperança escatológica que nos fins dos tempos, todo o Israel como nação se converta a Cristo Jesus, o Messias de Deus, que na sua primeira vinda foi rejeitado por Israel, mas que na segunda etapa de sua segunda vinda será finalmente aceito pelo povo hebreu como Senhor e Salvador, porque isso já está determinado por Deus.

SENÃO A VIDA DENTRE OS MORTOS. O apóstolo dos gentios recebe o conhecimento de que durante a nova aliança da graça, parte do povo de Israel se encontra como que mortos espiritualmente, para que os gentios sejam vivificados em Cristo. Mas que depois do arrebatamento da igreja, o Israel de Deus receberá graça novamente para ressurgir de entre os mortos espirituais e passar a ser a principal nação do mundo.

E SE AS PRIMÍCIAS SÃO SANTAS. Neste versículo Paulo traz a tona duas metáforas que eram bem conhecidas pelos filhos de Israel. Na primeira o apóstolo fala dos frutos do campo que eram trazidos pelos filhos de Israel e entregues aos sacerdotes. Na metáfora, é bem provável que Paulo se refira ao remanescente de Israel que aceitaram a Cristo, tais como os seus próprios apóstolo e discípulos que passaram a segui-lo.

TAMBÉM A MASSA O É. A massa era o resultado final daquilo que os frutos das primícias rendiam para que os bolos fossem feitos e oferecidos em oferendas ao Senhor. Dentro desta metáfora exposta por Paulo é que no final das contas, todo o Israel será salvo, isso nos fins dos tempos, porque os filhos de Israel, já no tempo da grande tribulação, receberão ao Cristo que eles rejeitaram em sua primeira vinda.

SE A RAIS É SANTA, TAMBÉM OS RAMOS O SÃO. Esta é a segunda metáfora usada por Paulo para tentar explicar a mesma coisa, quanto aos que na primeira vinda de Cristo o receberam, o remanescente, que foram seus apóstolos e discípulos que também eram israelitas, que representa a raiz. Mas também tem os ramos, que na primeira vinda de Cristo não o aceitaram, mas que na segunda etapa de sua segunda vinda, haverão de recebê-lo como sendo o Messias de Deus, que voltará para socorrer a Israel.