quinta-feira, 30 de maio de 2019

Romanos 14:3

Romanos 14:3 - O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu.
O QUE COME. Juntando-se os escritos de Paulo dentro das páginas do Novo Testamento, então, temos uma noção exata de como se comportavam os nossos irmãos no tempo da igreja do primeiro século de nossa era cristã. Assim como na igreja de Corinto, esta igreja que estava na capital do império romano também tinham suas divisões em facções dentro do próprio cristianismo, que neste caso, eram os irmãos que se achavam superiores aos demais por suas dietas alimentares.

NÃO DESPREZE. Os que comiam de tudo, se achavam mais importantes do que aqueles que tinham seus pensamentos débeis, ao ponto de imaginarem que, se comessem determinados tipos de alimentos poderiam estar pecando contra a vontade de Deus. Paulo pede que não haja desprezo de uns irmãos para com os outros que praticavam suas dietas alimentares, certamente se abstendo de comerem carnes.

O QUE NÃO COME. Havia entre os judeus uma facção do judaísmo os chamados essênios que evitavam comer carnes, se alimentando apenas de verduras e legumes, como hoje existem os vegetarianos. Há que diga que João Batista seguia esta ala do judaísmo, pelo fato de que ele se alimentava de gafanhotos e meu silvestre. Já os que comiam de tudo, eram chamados os mais liberais, que também faziam parte da igreja.

E O QUE NÃO COME. Percebe-se que podemos identificar estes dois grupos, dos que eram liberais, e os que eram ascetas dentro da igreja cristã da cidade de Roma, e que também podiam ser identificados na igreja de Cristo que ficava na cidade de Corinto. Neste caso, os que renunciavam a ingestão de determinados alimentos, como as carnes, se achavam superiores aos que se restrição alguma comiam de tudo.

NÃO JULGUE O QUE COME. Ao que tudo indica, a questão do legalismo havia chegado na igreja cristã de Roma, como acontecia nas igrejas formadas de judeus convertidos ao cristianismo ligadas as lideranças da igreja-mãe de Jerusalém. Os cristãos legalistas acusavam os irmãos gregos que se convertiam ao cristianismo de serem indignos de servirem a Deus, porque não cumpriam supostamente a lei de Moisés.

PORQUE DEUS O RECEBEU. Neste ponto de sua carta, Paulo clareia mais sobre os grupos que estavam sendo opostos entre si, porque os judeus puritanos, bem como algumas das lideranças legalistas de Jerusalém, achavam que os gentios não eram dignos da salvação. Todavia, para Paulo, isso não representava a verdade, e ele era conhecido por ser o apóstolo dos gentios, que defendia a salvação universal de Deus, pela implantação da nova aliança da graça de Deus com todas as nações do mudo.

POR SEU. De conformidade com o evangelho das boas novas de Cristo, agora, não há distinção de raça ou nacionalidade, no que diz respeito a ser ou não ser de Deus. Cristo derribou a parede de separação que havia no meio, proporcionando a oportunidade de Salvação para todos, e isso provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo, pela morte expiatória do seu próprio Filho, Jesus Cristo. Antes mesmo da vinda do Messias de Deus, o Senhor já havia prometido salvação para todos os povos.

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