terça-feira, 16 de janeiro de 2018

1 Coríntios 6:1

1 Coríntios 6:1 - Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?
OUSA. Grande parte dos comentaristas do Novo Testamento afirmam que, os capítulos cinco a sete desta carta, Paulo escreveu em resposta a uma suposta carta enviada pelos seus filhos na fé em Corinto, no sentido de orientar sobre tomadas de decisões quanto a assuntos locais e pontuais que estavam ocorrendo naquela comunidade cristã. Como fundador que era daquela igreja, mesmo estando ausente no momento, mas o apóstolo queria dar sua opinião pessoal sobre tais assuntos.

ALGUM DE VÓS. O tema abordado por Paulo nesta secção de sua carta, não era uma questão generalizada, mas que se não resolvido o problema, poderia mais tarde ser uma epidemia que viesse a fugir de controle no seio da comunidade cristã de Corinto. Alguns de vós, fala a respeito de membros da igreja de Corinto que não estavam respeitando as lideranças locais como pessoas que resolvessem tais casos.

TENDO ALGUM NEGÓCIO. O que o escritor está tratando nesta sua Escritura, não diz respeito apenas a assuntos de ordem religiosa, mas abrange todas as áreas comuns da vida dos irmãos daquela igreja. Há quem diga que estes negócios se tratavam de acordos quebrados, dívidas não pagas por alguns irmãos, palavras sem comprimento, e outras tantas demandas que estavam provocando escândalos na igreja local.

CONTRA OUTRO. A convivência dos seguidores de Cristo uns com os outros termina criando laços de amizades e irmandade entre os servos de Deus. Porem, nem todos seguem a risca os ensinos e as doutrinas cristãs. No caso de Corinto, aqueles irmãos que tinham pouco temor a Deus, por fim, enganavam os bem intencionados em seus negócios, e aqueles que se sentiam injustiças procuravam a justiça dos homens. Ao tomar conhecimento sobre estes fatos, Paulo queria estabelecer regras sobre isso.

IR A JUÍZO. Como nos dias de hoje existem os tribunais de justiça, naquela época não era diferente, e quem se sentia injustiça ou lesado em negócios financeiros procuravam tais tribunais. Em se tratando dos casos de um irmão da igreja contra o outro, o que Paulo recomendava era de que as lideranças locais fizessem uma reunião democrática, e eles mesmos buscassem resolver as demandas dos irmãos.

PERANTE OS INJUSTOS. Não que Paulo estivesse dizendo que os julgamentos dos tribunais de justiça humana fossem injustos em seus julgamentos. O que o escritor tenta dizer nesta sua colocação é que os irmãos, invés de julgarem tais casos com as lideranças da igreja, que era o correto, procuravam os homens sem Deus para julgarem coisas mínimas, que poderiam ser fáceis de resolver na paz e na harmonia.

E NÃO PERANTE OS SANTOS. Como resolver estas causas? Primeiro as lideranças da igreja ouviriam os dois lados da questão, buscando um acordo de paz entre as partes. Se não fosse resolvido pelos líderes, então a igreja seria convocada em assembleia administrativa, o caso seria exposto para toda a igreja, e a própria igreja julgaria quem estava com a razão. Esse seria um tribunal eclesiástico com autoridade para resolver tais demandas. Era isso que acontecia no caso dos membros do judaísmo.

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