terça-feira, 30 de janeiro de 2018

1 Coríntios 7:12-13

1 Coríntios 7:12-13 - Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.
MAS AOS OUTROS DIGO EU. Mais uma vez dentro do capítulo sete desta carta, o autor passa a informação que está transmitindo sua opinião pessoal, sobre determinados assuntos que foram abordados pelos líderes da igreja cristã de Corinto, como pode ser vista no versículo seis, e um pouco mais a frente, já no versículo vinte e cinco. Com isso, Paulo deixa transparecer que não tinha revelação da parte de Cristo sobre tais assuntos, mas que tinha permissão para opinar, como apóstolo que era.

NÃO O SENHOR. Aprendemos sobre a sinceridade do escritor em falar a verdade sobre o que estava tratando nesta sua carta. Paulo quis dizer que Cristo não havia deixado nenhum ensino concernente a tais assuntos, nem tão pouco havia lhe revelado alguma coisa para ele sobre tais temas. O fato de Paulo ser transparente nestes pontos de sua carta nos dá a ideia que seus demais escritos foram conforme a revelação de Cristo.

SE ALGUM IRMÃO TEM MULHER DESCRENTE. Não se sabe ao certo, se no tempo da igreja primitiva, era permitido que o seguidor do Senhor se casasse com uma mulher descrente, que não fazia parte da igreja, o que se pode chamar de julgo desigual. Ou se este problema era somente casos isolados na igreja de Corinto, o que era mais provável. Mas pode ser que o marido se converteu e sua esposa ainda não.

E ELA CONSENTE EM HABITAR COM ELE. Sempre existiu este problema nas igrejas de todos os tempos, em que o marido era servo de Cristo, mas sua mulher não servia ao reino de Deus, neste caso, se a mulher descrente for compreensiva, e por amor a seu esposa, e para o bem da família, permitir habitar com seu esposo, que haja bom senso do marido e não deixe sua mulher, mesmo que ela não confesse a mesma fé cristã.

NÃO A DEIXE. No caso do judaísmo, não era permitido que os judeus se casassem com o que eles chamavam de mulheres estranhas, por não confessarem a fé judaica. Já no cristianismo do mundo gentílico, Paulo aconselhava que, se o homem já era casado com uma mulher descrente, quando se converteu, ou se a mulher se desviar do evangelho, mas ela consente em viver com seu marido, que o irmão não a deixe.

E SE ALGUMA MULHER TEM MARIDO DESCRENTE. Agora, o escritor trata do outro lado da mesma questão, só que neste caso, é a irmã que segue o caminho de Cristo e o seu marido ainda não é cristão verdadeiro, ou que se desviou dos caminhos do evangelho. Estes casos são o que mais tem nas igrejas, e as irmãs sofrem bastante, porque os maridos descrentes humilham as servas de Deus em várias situações.

E ELE CONSENTE EM HABITAR COM ELA, NÃO O DEIXE. A exortação de Paulo é para a preservação da estrutura familiar. Não é nada fácil para uma mulher que é casada com um incrédulo se manter firme nos caminhos do evangelho, até porque as trevas não se unem com a luz. Mas se é para o bem da família, o conselho do apóstolo dos gentios é que a irmã que confessa a fé cristã, não deixe seu marido, simplesmente pelo fato de que ele não faz parte da igreja de Cristo, isso se ele consente em viver em paz com ela.

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