terça-feira, 30 de janeiro de 2018

1 Coríntios 7:15

1 Coríntios 7:15 - Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
MAS, SE O DESCRENTE. O conselho geral do Novo Testamento é que não haja separação do casal, senão em último caso. E neste versículo, como em outros há exceção, em que se permite a separação e a dissolução de um casamento. O descrente é aquela pessoa casada com o seguidor do Senhor Jesus, que ainda não se converteu para o reino de Cristo, ou ainda, aquela pessoa que já fez parte da igreja, mas que se encontra desviada dos caminhos do Senhor, que neste caso, é pior do que o incrédulo.

SE APARTAR. O apóstolo Paulo está falando daquele caso em que o descrente, ou a pessoa que está desviada da igreja decide se apartar daquele que não deixa os caminhos do Senhor por nada, nem que para tanto sofra prejuízos. O autor dá a entender que esta decisão não deve partir da pessoa que confessa o nome de Cristo, mas se partir da pessoa que é descrente, ou desviada do evangelho, então, tudo bem.

APARTE-SE. Este apartar-se, diz respeito à separação, o desquite e finalmente o divórcio, que nestes casos são aceitos dentro do cristianismo, em se tratando de membros da igreja de Cristo. Com isso, Paulo passa a informação para as lideranças de Corinto que, o crente está livre para contrair um novo casamento, porque a decisão não partiu de sua pessoa, mas do conjugue descrente, ou que apostatou da fé.

PORQUE NESTE CASO. Ao que tudo indica, Paulo toma por empréstimo o que ocorria nos tempos do judaísmo, em que aqueles casos em que um seguidor do judaísmo por algum motivo se casava com um gentil, as autoridades religiosas podia anular tal contrato de casamento. Ou se acontecesse de um judeu se casar com alguém da mesma religião dele, mas tal pessoa se desviava do judaísmo, o casamento era nulo. No cristianismo, só se um dos dois quisesse dissolver tal casamento era permitido.

O IRMÕ OU IRMÃ. Observa-se que, o escritor não está tratando dos casos de pessoas incrédulas, mas sim de pessoas que faziam parte da igreja cristã de Corinto, que serve de regra geral para as igrejas espalhadas no mundo gentílico, que tinha como liderança a pessoa do apóstolo Paulo. Esse conselho do apóstolo dos gentios era direcionado aos seguidores do Senhor Jesus, portanto, nestes casos específicos era permitido divórcio.

NÃO ESTÁ SUJEITO A SERVIDÃO. O escritor aprofunda um pouco mais sua tese de que, os irmãos ou as irmãs não são obrigados a viverem com alguém que lhe impõe situações de servidão. Certamente, o apóstolo fala dos casos em que a união conjugal se transforma em uma situação de intensos sofrimentos na vida dos servos e das servas de Deus. Assim sendo, é melhor a separação do que a escravidão doméstica.

MAS DEUS CHAMOU-NOS PARA A PAZ. O que Paulo tenta explicar para seus leitores é que existem certos casamentos que é melhor que haja a separação, principalmente quando alguém perde a sua paz, em consequência das desavenças conjugais. Nenhum servo ou serva de Deus tem a obrigação de viver com uma pessoa que lhe trata mal, que lhe faz sofrer, que vive lhe traindo, que não lhe respeita nem valoriza. O que Paulo tenta ensinar é que, cada caso é um caso, e que só há união se houver também a paz.

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