1 Coríntios 7:2-3

1 Coríntios 7:2-3 - Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.

MAS. Este é o conselho pessoal de Paulo, em resposta as indagações dos líderes da igreja de Corinto. E isso pode ser visto em 1 Coríntios 7:6,12,25 - Digo, porém, isto como que por permissão e não por mandamento. Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. Ora, quanto às virgens, não tenho mandamento do Senhor; dou, porém, o meu parecer, como quem tem alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel.

POR CAUSA DA PROSTITUIÇÃO. O autor faz um combate sistemático nesta sua carta às relações sexuais ilícitas, tais como o adultério, a prevaricação, a fornicação, o homoxessualismo masculino e feminino e toda forma de prostituição. Quem é solteiro ou solteira tem maior possibilidade de cair na tentação de praticar a fornicação, isso por causa das constantes necessidades fisiológicas do próprio corpo ou organismo.

CADA UM TENHA A SUA PRÓPRIA MULHER. Paulo não tinha sua própria mulher, porque ele deve ser feito um compromisso consigo mesmo e com Deus de não querer se casar, até porque ele era um homem muito envolvido com a obra de Deus, e assim, sem ter a responsabilidade de cuidar de uma família, ficava mais disponível em fazer missões transculturais em vários países do mundo civilizado de sua época.

E CADA UMA TENHA SEU PRÓPRIO MARIDO. O mesmo conselho do apóstolo é que as virgens procurassem se casar, porque da mesma forma que os homens, as mulheres tem suas necessidades fisiológicas do sexo. O homem ou a mulher que tem seu próprio conjugue, terão a oportunidade de suprirem as necessidades sexuais um do outro, desta forma, não há necessidade de procurar se envolver na prostituição.

O MARIDO PAGUE A MULHER. Apesar de não ser casado, mas Paulo entendia que, o marido tinha uma dívida para com a sua mulher, em termos de suprir as suas necessidades sexuais. Desta forma, a mulher se sentindo saciada de suas necessidades, não deve procurar outro parceiro, e em se tratando de pessoas que confessam a fé cristã, tudo deve transcorrer conforme os ensinos da palavra de Deus.

A DEVIDA BENEVOLÊNCIA. O apóstolo esta se referindo aos deveres matrimoniais que o marido deve a sua própria esposa, tais como: Carinho, carícias e o próprio sexo de forma pura, conforme ensino os mandamentos de Deus. Como diz um ditado popular, a mulher é o sexo mais frágil, e com isso, entende-se que a mulher precisa de ser bem tratada no que concerne ao devido amor do seu companheiro ou marido.

E DA MESMA SORTE A MULHER AO MARIDO. Com isso, o escritor quis dizer que a mulher não pode se negar a praticar sexo com seu esposo, evitando assim do seu marido ter que procurar outra mulher fora do casamento, o que constitui adultério. O cristianismo trada de forma democrática a relação entre marido e mulher, diferente do judaísmo e das demais culturas mais antigas, que discriminavam as mulheres, que em muitos casos eram tratadas como um objeto sexual do homem.