quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

1 Coríntios 6:5-6

1 Coríntios 6:5-6 - Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos? Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis.
PARA VOS ENVERGONHAR O DIGO. As recorrentes interrogações feitas pelo autor nos faz compreender o sentimento de crítica de Paulo aos seus leitores, no sentido de despertá-los para uma realidade que eles mesmos não percebiam. Paulo conhecia bem os seus filhos na fé, que faziam parte da igreja cristã de Corinto, e com isso ele tinha certeza que poderia com seus argumentos estimulá-los a que tomassem atitudes corretas, no sentido de resolverem estas questões de forma interna na igreja.

NÃO HÁ, POIS, ENTRE VÓS SÁBIOS? Os líderes da igreja local de Corinto eram sábios o suficiente para que pudessem criar uma comissão eclesiástica, no sentido de revolverem estas querelas entre os próprios irmãos da comunidade cristã. O que estava efetivamente faltando era se organizarem, além de se unirem com o mesmo objetivo, para que uma comissão administrativa tentasse resolver os problemas.

NEM MESMO UM. Não se sabe ao certo quem de fato era neste momento o líder local da igreja cristã na cidade de Corinto. Há quem diga que, Paulo havia deixado naquela comunidade cristã Apolo, que esteve por um bom tempo envolvido com as atividades eclesiásticas naquela igreja. Todavia, não se sabe por que o apóstolo dos gentios não se dirige diretamente a Apolo para que ele tomasse a frente neste negócio.

QUE POSSA JULGAR. O judaísmo tinha, portanto, um ou mais tribunais voltados para jugar questões entre os próprios judeus, que alguns apontam em direção ao Sinédrio. Na igreja cristã ligada as lideranças de Jerusalém também já tinham as comissões que julgavam as questões entre os irmãos. Já nas igrejas gentílicas, Paulo estava organizando as administrações locais para que também tivessem estas comissões.

ENTRE SEUS IRMÃOS? Dentro deste mesmo tema, vale a regra dos julgamentos propostos por Paulo no capítulo anterior, em que, aqueles casos mais simples de disciplina, as lideranças locais deveriam decidir entre eles. Já nos casos mais sérios de exclusão, a igreja local por completa deveria de forma democrática participar. Nestes julgamentos entre os irmãos, os líderes poderiam se valer estas mesmas regras.

MAS O IRMÃO VAI A JUÍZO COM O IRMÃO. Se na realidade Paulo havia estabelecido às regras de quando ele fundou aquela igreja, ou durante o período de discipulado, quando ele preparava as lideranças locais para administrarem as comunidades cristãs, o certo é que ainda não estava em vigor na igreja de Corinto. A prova disto é que, em vez dos problemas, desta ordem, serem resolvidos na igreja, iam perante os tribunais.

E ISTO PERANTE INFIÉIS. Na linguagem nossa do sertão, o apóstolo Paulo passou um verdadeiro carão, naqueles que se diziam tão sábios na igreja cristã de Corinto. Era como se o apóstolo tivesse dito: Que falta de vergonha da vossa parte, será que vocês não têm capacidade de revolver coisas tão simples? Estes infiéis sobre os quais fala o escritor dizem respeito aos juízes incrédulos que faziam parte dos tribunais civis do estado. Certamente o que Paulo estabelece aqui ficou como regra nas igrejas cristãs.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...