segunda-feira, 5 de julho de 2021

Atos 20:33-34

Atos 20:33-34 - De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário. Sim, vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.
DE NINGUÉM COBICEI A PRATA. Esta palavra era para os que faziam parte do ministério, para todos aqueles que faziam parte das igrejas fundadas por Paulo no mundo gentílico. Se o ministério ligado as lideranças do grupo apostólico tinha outros costumes, quanto a finanças da igreja, não sabemos, mas Paulo deixa bem claro em seus escritos e ensinos, que no caso das igrejas ligadas a ele o ministério não recebia salário para fazer a obra de Deus, porque Paulo ensinou a trabalhar por amor. NEM O OURO. A quantidade de igrejas fundadas por Paulo e seus amigos de ministério era grande, portanto, se ele quisesse teria ganho muito dinheiro praticando o comercio da fé. Se fosse nos dias de hoje, Paulo era como um tipo pastor presidente da igreja no mundo gentílico, e com isso, ele poderia se tornar rico economicamente, como muitos tem feito nos dias de hoje, usando a igreja como se fosse empresa. NEM O VESTUÁRIO. O alerta do apóstolo dos gentios era contra aqueles que se levantassem como mercenários da fé, ou seja, aqueles que fazem do ministério uma profissão para ganhar muito dinheiro. A prata fala a respeito de dinheiro, o ouro representa riquezas, e o vestuário ensina sobre o poder ou posição de uma autoridade. No caso de Paulo e seus amigos de ministério, eles trabalhavam com as próprias mãos para se sustentarem e não depender da igreja em termos de salário ou dinheiro. SIM, VÓS MESMOS SABEIS QUE. Acreditamos que todos aqueles que estavam nesta reunião ministerial faziam parte dos obreiros consagrados e ordenados por Paulo, ele que era apóstolo de Cristo enviado aos gentios, e que construiu um grande ministério no mundo gentílico. Portanto, todos os ouvintes de Paulo não somente sabiam do que o apóstolo estava ensinando, mas eles eram praticantes desta palavra ou doutrina. PARA O QUE ERA NECESSÁRIO A MIM. Antes de se converter ao evangelho de Cristo é possível que Saulo de Tarso fosse um homem de grandes posses econômicas, dada a sua posição diante das autoridades religiosas de Israel. Ao ser chamado por Cristo para a missão que lhe foi designada, Paulo se gastava e gastava o que possuía para cumprir sua missão transcultural em prol do reino de Deus. O apóstolo dos gentios se achava tão devedor a Cristo, que fazia de tudo para tentar amenizar sua dívida com Jesus. E AOS QUE ESTÃO COMIGO. A mesma regra que Paulo aplicava para se mesmo, ele também aplicava para os seus amigos de ministério, não recebendo ajuda financeira da igreja para se manterem. Todos aqueles que eram consagrados por Paulo ao ministério já eram ensinados a não receberem salário para trabalhar na ceara do Mestre. Os profissionais do evangelho fecham os olhos para não receberem isto hoje. ESTAS MÃOS ME SERVIRAM. O que Paulo está dizendo e ensinando é que ele trabalhava com suas próprias mãos para se sustentar, e isso ele também exigia de todos aqueles que eram consagrados ou ordenados por ele. Os praticantes do comercio da fé terão que prestar contas diante de Deus, por agirem ao contrário.

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