sábado, 31 de julho de 2021

Atos 24.15

Atos 24.15 - Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.
TENDO ESPERANÇA. Em vez de agir como fez o advogado de acusação, Paulo chama atenção do procurador para sua fé, em vez de atacar seus acusadores. A palavra esperança teria neste momento uma força muito maior do que se podia imaginar, porque ela entraria no coração do governador de Cesaréia como uma luz no meio das trevas. Esta vida na terra é tão rápida e cheia de contratempos, que qualquer ser humano inteligente procura sair desta bolha e olhar em direção de um futuro melhor. EM DEUS. O apóstolo dos gentios aponta em direção do ser Supremo, aquele que é o Senhor da vida, e que faz criar ou surgir algo novo em meio ao desespero do homem sem perspectiva para o seu destino eterno. Neste instante, Paulo coloca o seu Deus como a esperança imorredoura, de que, nem tudo está perdido, mas que se o ser humano se jogar em direção do Deus Todo-poderoso, haverá de sobreviver à morte. COMO ESTES MESMOS TAMBÉM ESPERAM. O fato de Paulo lançar também em direção dos seus opositores a mesma fé que ele tinha, na esperança da ressurreição dos mortos, não teria o mesmo efeito que teve no dia em que ele compareceu no conselho dos judeus, porém, causaria curiosidade diante do procurador, o que podemos ver um pouco a frente, quando o governador procurou conversar sobre isto. DE QUE HÁ DE HAVER RESSURREIÇÃO. Os judeus ortodoxos, que seguiam apenas a Torá, bem como os saduceus, não acreditavam na ressurreição dos mortos. Já os fariseus, bem como os judeus da dispersão acreditavam, até porque na literatura religiosa dos filhos de Israel existiam casos de pessoas que ressuscitaram de entre os mortos, dentro das páginas do Velho Testamento, o que representa uma realidade. DE MORTOS. Já no que diz respeito ao cristianismo, a ressurreição de mortos se tornou uma realidade inegável, comprovada com vários exemplos, com o ministério do Senhor Jesus, em que várias pessoas ressuscitaram de entre os mortos. Tendo como exemplo maior, o tipo de ressurreição do próprio Cristo de Deus, ele que é a ressurreição e a vida. Essa declaração de Paulo deve ter deixado os judeus furiosos. ASSIM DOS JUSTOS. Estes justos, aos quais, o apóstolo se refere, tanto dizem respeito aqueles que fizeram a vontade de Deus durante a velha dispensação, bem como a todos aqueles que foram justificados por Cristo diante da justiça divina. Estes justos haverão de ressuscitar na volta de Cristo para arrebatar a sua igreja, em que eles serão chamados por Cristo para uma nova modalidade de vida, a vida eterna, vida feliz. COMO DOS INJUSTOS. Esta colocação de Paulo deve ter servido de alerta, tanto para os judeus, bem como diante do procurador romano. Apocalipse 20:12-13 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. Este tema é um dos mais fortes contra os ímpios e ateus.

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