domingo, 25 de julho de 2021

Atos 23.14

Atos 23.14 - E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
E ESTES FORAM TER. Como os opositores de Paulo não conseguiram condená-lo por meio do sinédrio, então passaram a noite, certamente se mancomunando para planejarem de como tirarem a vida do homem de Deus. Agora, que já tinha um plano arquitetado, estavam entrando em ação para por meios sórdido prejudicarem um homem inocente, que apenas cumpria a sua missão em pregar sobre o Messias. COM OS PRINCIPAIS DOS SACERDOTES. Em Israel e de conformidade com a lei de Moisés havia o sumo sacerdote, que era da linhagem de Arão, ele que era o líder maior, em termos de religião, para os filhos de Israel. Mas, além do sumo sacerdote, também haviam as turmas dos sacerdotes comuns, que cumpriam seus turnos no templo de Jerusalém cooperando assim com o sumo sacerdote na administração das celebrações, dos rituais e principalmente do ensinamento contínuo da lei de Moisés. E ANCIÃOS. Os conspiradores procuraram justamente aquela parte do sinédrio que no dia anterior tinha sido radicalmente contra o apóstolo dos gentios, estes anciãos a que se refere o escritor em seu texto dizem respeito as maiores autoridades do judaísmo, que eram do partido dos saduceus, incluindo o próprio sumo sacerdote, que neste momento era Ananias, mais também ex-sumos sacerdotes e líderes religiosos. E DISSERAM: CONJURAMA-NOS. Este voto feito pelos conspiradores era como se eles dissessem para os líderes do judaísmo que a partir de então, não fariam nada mais na vida, até que cumprissem seus propósitos de tirarem a vida de Paulo. Como os líderes do judaísmo também desejavam este mesmo intento, consequentemente deram carta branca para que os adversários de Paulo entrassem em ação imediatamente. Com a aprovação dos líderes religiosos eles estavam livres do crime, de acordo com a lei. SOB PENA DE MALDIÇÃO. Esta forma de agir, com a aprovação solene dos líderes religiosos do judaísmo, queria dizer que a pessoa que seria sacrificada, morta geralmente por meio de apedrejamento, estava amaldiçoada pela própria lei de Moisés, e que por maldição deveria morrer, sem que os apedrejadores cometessem um crime. A aprovação dos líderes do judaísmo era a liberação da pena de morte. A NADA PROVARMOS. Os conspiradores chegaram diante das autoridades do judaísmo com um tipo de chantagem terrível, era como se eles dissessem para os sacerdotes que ou eles matavam a Paulo, ou eles realizariam uma greve de fome, ou Paulo seria morto, ou eles morreriam de fome, ou uma coisa ou outra. É claro que os líderes do judaísmo dariam sua aprovação nesta ação, eles também desejavam isso. ATÉ QUE MATEMOS A PAULO. Os opositores de Paulo estavam arrumando pretextos religiosos para porem seus planos em ação, sem, no entanto, incorrerem em crime. Jesus falou que chegaria o tempo em que, aqueles que matassem seus seguidores, imaginavam que estavam prestando um serviço a Deus. O próprio Paulo, quando foi a cidade de Damasco para perseguir e prender os cristãos, ele tinha esta mesma autorização dos líderes do judaísmo, carta branca, para fazer o que bem quisesse.

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