quarta-feira, 28 de julho de 2021

Atos 23.33-34

Atos 23.33-34 - Os quais, logo que chegaram a Cesaréia, e entregaram a carta ao presidente, lhe apresentaram Paulo. E o presidente, lida a carta, perguntou de que província era; e, sabendo que era da Cilícia.
OS QUAIS. O escritor fala a respeito de todos aqueles que por ordem do tribuno estavam conduzindo a Paulo até a cidade de Cesaréia, tendo como objetivo livrar o homem de Deus dos seus opositores em Jerusalém, os mesmos que planejavam tirar-lhe a vida. Por providência de Deus, o Todo-poderoso, o comandante da fortaleza de Jerusalém mobilizou uma grande quantidade de soldados romanos, a fim de que com segurança transportasse o apóstolo dos gentios, para longe do perigo em Jerusalém. LOGO QUE CHEGARAM A CESARÉIA. Não muitos dias antes, Paulo esteve nesta cidade, onde por meio do profeta Ágabo recebeu profecias sobre sua prisão em Jerusalém, e que agora tais profecias se cumpriam. Cesaréia ficava a mais de cento e dez quilômetros de Jerusalém, e esta cidade ficou marcada na história de Paulo como onde mais uma profecia se cumpria, que ele se apresentaria diante de autoridades. E ENTREGARAM A CARTA AO PRESIDENTE. Conforme já comentamos em textos anteriores, esta carta era um documento entre autoridades, tratando de assuntos administrativos de grande importância. É provável que com os setenta soldados da cavalaria houvesse um centurião, que neste momento tinha em suas mãos esta carta, tratando exatamente do assunto envolvendo Paulo e os seus muitos inimigos judeus. LHE APRESENTARAM PAULO. Não temos como saber se a equipe foi logo recebida pelo procurador romano, ou se eles tiveram que esperar algum tempo ou até dias para ser recebidos pelo governador de Cesaréia. A chegada de Paulo na presença de Félix era o cumprimento da profecia em Atos 9:15 - Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. Paulo deve ter lembrado desta tão importante e fiel profecia. E O PRESIDENTE, LIDA A CARTA. Para a época, o cargo de presidente era a mesma coisa de governador, porque dizia respeito a gestão de uma província romana. Logo que recebeu a carta enviada pelo tribuno Cláudio Lísias de Jerusalém, o procurador procurou ler o seu conteúdo para tomar conhecimento do que se tratava o assunto. Ao ler a carta, agora, estava sob a responsabilidade dele o caso do preso Saulo de Tarso. PERGUNTOU DE QUE PROVÍNCIA ERA. Desta forma, ficamos sabendo que o tribuno não colocou em sua carta as origens do preso Paulo, o que fez com que o procurador se sentisse no dever de perguntar diretamente a Paulo. Esse era o procedimento padrão entre as autoridades romanas, porque dependendo da origem do preso, o procurador poderia ou não encaminhar o réu para ser julgado pelo gestor da província. E SABENDO QUE ERA DA CILÍCIA. Neste tempo, haviam dois tipos de províncias que eram as senatoriais e as imperiais. Neste caso, a província da Cilícia era imperial em que Paulo poderia, de acordo com as circunstâncias, apelar para ser julgado pelo procurador de sua província, ou apelar diretamente para César, que neste caso, o preso seria levado diretamente para Roma, o que mais tarde o apóstolo Paulo fez.

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