domingo, 18 de julho de 2021

Atos 21:34

Atos 21:34 - E na multidão uns clamavam de uma maneira, outros de outra; mas, como nada podia saber ao certo, por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.
E NA MULTIDÃO. De acordo com o versículo anterior, Paulo não teve a oportunidade de se explicar ao tribuno quem ele era, nem porque tudo aquilo estava acontecendo, isto porque a multidão estava completamente agitada e todos gritavam ao mesmo tempo. Este era um momento em que a calma era uma atitude a ser tomada, tanto por Paulo, como também pelo tribuno, seus centuriões e os soldados romanos, uma vez que, se a multidão partisse para cima dos soldados, algo muito pior iria acontecer. UNS CLAMAVAM DE UMA MANEIRA. A confusão estava arquitetada, com os opositores de Paulo gritando para que este fosse morto, sem compaixão e misericórdia. Os judeus, seguidores do mais radical judaísmo eram cruéis contra aqueles que supostamente transgredissem as tradições do seu povo, e quando alguém era acusado de profanar o recinto do templo, então, eles ficavam enfurecidos. OUTROS DE OUTRA. Por outro lado, existiam aqueles que desejavam que justiça fosse feita, e neste sentido, queriam que o preso fosse levado pelo tribuno e julgado conforme as leis estabelecidas pelas autoridades. Este lado positivo em favor de Paulo lhe fornecia a oportunidade de declarar quem efetivamente ele era, e ao mesmo tempo tentar se justificar perante o tribuno, o por quê tudo aquilo estava acontecendo. Assim sendo, podemos perceber que a multidão estava dividida. MAS COMO NADA PODIA SABE AO CERTO. O próprio tribuno também ficou confuso neste momento, porque de um lado os judeus da Ásia acusavam a Paulo de profanar o templo de Jerusalém. Mas do outro lado, boa parte da multidão, por não saber o que estava realmente acontecendo, queria apenas que Paulo fosse preso para responder pelo seu erro. Neste momento, o tribuno tinha que tomar a atitude mais correta. POR CAUSA DO ALVOROÇO. Esta não era uma ocasião para se resolver este problema, porque o povo dividido não tinha como fazer um interrogatório nem a Paulo, nem aos seus opositores, nem muito menos ouvir a multidão que gritavam, uns de um jeito e outros de outra maneira. Tomar uma decisão neste momento em meio ao tumulto, certamente era um risco para o tribuno, bem como para Paulo que estava dominado. MANDOU CONDUZÍ-LO. Prontamente, o tribuno toma a atitude mais coerente, que foi justamente tirar a Paulo deste ambiente hostil. Se o tribuno não agisse desta forma, ele poderia praticar uma injustiça contra alguém que de fato era inocente. Podemos afirmar com certeza que nesta ação do tribuno prevalecia o poder de Deus, no sentido de salvar a Paulo de um lixamento público, com a ira dos seus opositores e inimigos. A FORTALEZA. Esta fortaleza era também chamada de quartel do exército romano na cidade de Jerusalém, onde ficavam as principais autoridades do império, tanto os que residiam em Jerusalém, como aqueles que a serviço dos imperadores visitavam a cidade santa de Jerusalém. Há quem diga que este quartel era maior que o próprio terreno do templo de Jerusalém, composto de quatro torres, com a principal maior.

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