sexta-feira, 30 de julho de 2021

Atos 24.6-7

Atos 24.6-7 - O qual intentou também profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a nossa lei o quisemos julgar. Mas, sobrevindo o tribuno Lísias, no-lo tirou de entre as mãos com grande violência.
O QUAL INTENTOU PROFANAR O TEMPLO. Tértulo continua se desbocando em falso testemunho, pois o que ele diz neste ponto, não corresponde a verdade. Essa profanação sobre a qual fala o advogado dos judeus, diz respeito ao falso testemunho de que Paulo estava introduzindo no templo os gregos, ou seja, os gentios, o que não era verdade. Os homens que estavam cumprindo votos no templo de Jerusalém com Paulo eram judeus, com a diferença que eles eram também, cristãos e não gentios. E NÓS O PRENDEMOS. O mentiroso se refere ao que está escrito em Atos 21:27 - E quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele. O orador fala como se ele e os que com ele estavam como se eles fossem o responsável pela prisão de Paulo, mas, nem foi ele, nem os líderes do judaísmo, mais sim, os judeus da Ásia quem prendeu Paulo. E CONFORME A NOSSA LEI. Primeiro, o apóstolo Paulo não estava cometendo nenhum crime, nem de acordo com as leis cerimoniais dos judeus, nem muito menos havia por Parte de Paulo nenhuma transgressão as leis romanas. O que os judeus desejavam mesmo era tirar a vida do servo de Deus, simplesmente pelo fato que ele pregava o evangelho do reino de Deus e muitos seguidores do judaísmo se convertiam a Cristo. O QUESEMOS JULGAR. A realidade é que se o tribuno não chega em tempo hábil, os Inimigos de Paulo tinham mesmo era promovido um linchamento público contra o homem de Deus, pois, o arrastaram para fora do templo justamente para mata-lo. Se Tértulo se refere ao foto que Paulo foi levado ao sinédrio, também não representa a verdade, pois tal suposto julgamento estava viciado com propensão a injustiça pura. MAS, SOBREVINDO O TRIBUNO LÍSIAS. As intervenções do tribuno Lísias se deram de forma legal e providencial. Legal, porque ele era responsável, como autoridade romana em Jerusalém, de manter a ordem na cidade, mas também providencial, porque Deus assim determinou a fim de livrar a Paulo de se morto neste momento, pois o Criador de todas as coisas ainda tinha coisas importantes a realizar por Paulo. NO-LO TIROU DE ENTRE AS NOSSAS MÃOS. Isto aconteceu por duas vezes. Na primeira ocasião se deu quando os judeus odiosos queriam matar a Paulo fora do templo de Jerusalém, o acusando de profanar o templo. Já na segunda vez aconteceu quando houve a convocação do conselho e se deu uma confusão na mesma, quando Paulo abordou a questão da esperança na ressurreição dos mortos e houve divisão. COM GRANDE VIOLÊNCIA. Esta falsa acusação não procede, uma vez que o escritor não narra os fatos como o advogado dos judeus tenta passar para o tribuno. O que o tribuno Cláudio Lísias fez foi acalmar os ânimos dos mais exaltados, não permitindo que se fosse praticado um assassinato violento. Se houve violência, não foi por parte do tribuno romano, mais sim, dos sanguinários opositores de Paulo que estavam dispostos a tirar-lhe a vida, o que Lísias não permitiu, pois Paulo era cidadão romano.

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