domingo, 18 de julho de 2021

Atos 21:33

Atos 21:33 - Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.
ENTÃO, APROXIMANDO-SE. É bem provável que se o tumulto continuasse, o tribuno não teria se aproximado de Paulo, nem muito menos daqueles que o estavam espancando, mais certamente, aquela autoridade teria dado uma ordem, mesmo de longe, para que os soldados romanos prendessem a Paulo, como também aos outros que estavam promovendo aquela baderna toda. Percebendo então o tribuno que sua presença causou respeito por parte dos opositores de Paulo, então ele aproximou-se. O TRIBUNO. No caso do país de Israel, esta era uma das mais altas autoridades da parte do império romano, ele que fazia cumprir as determinações de Roma, que os imperadores ordenavam. O tribuno também cumpria, em determinadas ocasiões o papel de um juiz civil, quando as causas envolviam motins ou rebelião contra as leis ou as autoridades romanas. Essa figura também era considerada como um comandante. O PRENDEU. Na realidade, o apóstolo Paulo já era um prisioneiro dos seus opositores, porque ele estava completamente dominado fisicamente por aqueles que o arrastavam pelas ruas de Jerusalém. Mas neste caso a que se reporta o escrito do livro de Atos, agora, o apóstolo estava preso pela autoridade legítima, que representava o Estado, que não era o Estado de Israel, mais sim, o Estado romano, que exercia o domínio sobre aquele país, bem como sobre toda a sua população e sociedade. E O MANDOU ATAR. Esta atitude por parte do tribuno nos fala da imobilização do preso, bem como o controle do estava sobre a vida do cidadão. Nos dias de hoje, as autoridades dão ordem de prisão em cumprimento a um mandato judicial ou quando em casos de flagrante delito, mas naquela época, as coisas eram um tanto diferente. A partir deste momento, o apóstolo dos gentios estava sob custódia do Estado romano. COM DUAS CADEIAS. Nos dias atuais, estas cadeias se chamam de algemas, que são utilizadas em alguns casos, em que o preso pode representar um risco para os policiais ou que ele mesmo possa atentar contra se mesmo ou contra outros. Neste caso, Paulo ficou sistematicamente preso a dois soldados romanos, não sendo mais permitido que ninguém o atacasse, como também o preso não tinha como fugir ou escapar jamais. E PERGUNTOU-LHE QUEM ERA. Não há dúvida que o tribuno percebeu que Paulo não era qualquer um, mas que ele poderia representar alguém de elevada importância, ao ponto de promover tamanha confusão. Esta pergunta feita pelo tribuno a Paulo teve uma relevante importância, porque dava ao apóstolo dos gentios a oportunidade de explicar quem ele era, e ter o devido tratamento de uma alta autoridade romana. E O QUE TINHA FEITO. Esta outra indagação feita também pelo tribuno a Paulo teve muita importância, uma fez que, o tribuno precisava entender o motivo de todo aquele movimento contra ao apóstolo. O tribuno tinha consciência que não era por um acaso que tudo isto estivesse acontecendo, e que tendo conhecimento dos fatos reais, ele poderia ajudar a Paulo ou por outro lado cumprir aquilo que determinava as leis romanas. Por outro lado, esta pergunta dava a Paulo o direito de se defender.

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