sexta-feira, 30 de julho de 2021

Atos 24.8-9

Atos 24.8-9 - Mandando aos seus acusadores que viessem a ti; e dele tu mesmo, examinando-o, poderás entender tudo o de que o acusamos. E também os judeus o acusavam, dizendo serem estas coisas assim.
MANDANDO AOS SEUS ACUSADORES. Tértulo fala a respeito do que havia determinado o tribuno Lísias sobre o caso de Paulo. Provavelmente, no dia seguinte, depois que o tribuno mandou que tirassem a Paulo da cidade de Jerusalém, os líderes religiosos dos judeus lhe procuraram, com o objetivo de levarem a Paulo novamente ao sinédrio, porem, o tribuno lhes informou que o preso não estava mais sob seu poder, mais que o havia enviado na noite passada para a cidade de Cesaréia. QUE VIESSEM A TI. Pelo fato de Paulo ser um cidadão romano, o tribuno agiu corretamente, porque pode perceber que havia um conluio da parte dos opositores de Paulo para tirar-lhe a vida. Sabendo da realidade deste caso, Lísias temeu que se mantivesse Paulo perante seus acusadores poderia acontecer um assassinato e ele se prejudicar, pois sobre ele pesava o dever de proteger um cidadão romano pela lei. E DELE TU MESMO, EXAMINANDO-O. Neste caso, se o julgamento de Paulo se desse em Jerusalém, pelos membros do conselho, conforme queriam os líderes religiosos dos judeus, certamente, quem condenaria a Paulo seriam os seus próprios inimigos. Mas, o advogado de acusação sabe que, agora, somente o procurador romano é quem poderia investigar este caso, examinando as peças acusatórias e julgando a Paulo. PODERÁS ENTENDER TUDO. Essa manobra jurídica exposta por Tértulo se dava no sentido de tentar ele mesmo convencer ao tribuno que suas acusações eram verdadeiras, quando a realidade provava o contrário. Se o procurador praticasse a verdadeira justiça, aplicando uma justa investigação, jamais encontraria verdade nas acusações feitas contra o apóstolo dos gentios, porem, Paulo seria logo, absorvido. O DE QUE O ACUSAMOS. Como advogado de acusação, tentando ser um notável orador, Tértulo estava de fato fazendo o seu trabalho, pois para isto foi contratado pelos líderes religiosos do judaísmo. No entanto, o próprio procurador romano tinha experiência o suficiente para compreender que nem tudo que o orador estava expondo representava a verdade, portanto, cabia a ele acreditar ou não nas acusações. E TAMBÉM OS JUDEUS O ACUSAVAM. Assim como ocorreu uma confusão no conselho de quando tentaram julgar a Paulo pelos membros do sinédrio, agora, o mesmo voltava a acontecer, em que todos os judeus presentes gritavam ao mesmo tempo, lançando acusações contra o preso Paulo. Este alvoroço deve ter causado uma má impressão ao procurador romano, que não cedeu à pressão dos acusadores de Paulo. DIZENDO SEREM ESTAS COISAS ASSIM. Se os judeus tinham contratado um advogado de acusação, que seria perante o procurador o orador, não havia necessidade de que todos se manifestassem contra o apóstolo Paulo. O ódio que dominava aquela gente era mais forte do que o bom censo, ao ponto de não suportarem ficar calados, mais com gritaria foram possessos pelos demônios, na tentativa de prejudicarem a Paulo. Porem, Deus estava com seu servo, e os judeus não prevaleceram neste momento.

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