terça-feira, 27 de julho de 2021

Atos 23.24-26

Atos 23.24-26 - E aparelhai cavalgaduras, para que, pondo nelas a Paulo, o levem salvo ao presidente Félix. E escreveu uma carta, que continha isto. Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.
E APARELHAI CAVALGADORAS. Não se sabe quantos cavalos foram devidamente equipados para estar a serviço de Paulo, porem, podemos imaginar que alguns, pois não somente o próprio Paulo se utilizaria de um deles, mais também seus pertences teriam que ser levados, até porque não se saberia quanto tempo Paulo ficaria preso em Cesaréia, até que o presidente Félix o levasse a ser julgado. Também se pensa em alguns acompanhantes de Paulo o acompanhariam como suas testemunhas de defesa. PARA QUE, PONDO NELAS A PAULO. Cláudio Lísias passou a ter um cuidado todo especial para com a pessoa de Paulo, principalmente depois que descobriu que ele era um cidadão romano. Mas, há que pense que o tribuno não estava satisfeito com os judeus, por algum motivo que desconhecemos, e que se sentiu satisfeito em favorecer a Paulo, e desfavorecer aos mais radicais seguidores do tradicional judaísmo. O LEVEM SALVO. O pensamento de Cláudio Lísias se antecipava ao que poderia acontecer logo no dia seguinte, de quando os judeus descobrissem que Paulo não estava mais na fortaleza, e que seus planos malignos não seriam mais concretizados. O tribuno já previa que os inimigos de Paulo tomariam providências, no sentido de irem ao encontro da comitiva, para de alguma forma tentarem tirar a vida do preso, Paulo. AO PRESIDENTE FÉLIX. Cesaréia era uma cidade muito importante da Judeia, porque era um dos portos marítimos de elevada estima pelos romanos, um tanto quanto, mais do que a cidade de Jerusalém. No caso de Cesaréia, Marcos Antônio Félix era governador daquela cidade, mais era o procurar de toda a Judeia, isso com o apoio e o aval do império político de Roma. Neste caso, o tribuno o chama de presidente, como uma forma de elevar mais ainda o procurador que representava Roma na Judeia. E ESCREVEU UMA CARTA. O tribuno não pode acompanhar a comitiva que levaria o preso Paulo até a cidade de Cesaréia, até porque Cláudio Lísias precisa ficar na cidade de Jerusalém para por em ordem as coisas, caso houvesse algum tipo de revanche por parte dos judeus. Nesta carta, o tribuno exponha ao procurador romano Félix os motivos porque estava enviando com os centuriões o cidadão romano, Paulo de Tarso. QUE CONTINHA ISTO. CLÁUDIO LÍSIAS. Na cidade de Jerusalém, o tribuno era uma autoridade importante de representação do império político de Roma, ocupando o cargo elevado de comandante do exército. Assim sendo, esta correspondência enviada pelo tribuno seguia os protocolos das comunicações de autoridade para autoridade do império político de Roma, o que era um cerimonial corriqueiro entre eles, os romanos. A FÉLIX, POTENTÍSSIMO PRESIDENTE, SAÚDE. Há quem pense que Cláudio Lísias estava como tribuno do império romano na cidade de Jerusalém por indicação de Félix, haja vista que o governador de Cesaréia também era o procurador romano em toda a Judeia. O elogio que o tribuno faz ao seu superior era comum naquela época, em respeito ao cargo ocupado pela pessoa na hierarquia das autoridades romanas.

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