domingo, 18 de julho de 2021

Atos 21:31

Atos 21:31 - E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão.
E, PROCURANDO ELES. Em meio à confusão, tudo era possível acontecer, até porque eram muitos os que procuravam arrastar a Paulo, agora no meio da rua, com o objetivo de humilhá-lo perante a multidão. Neste tipo de tumulto, qualquer um dos que dele participam se tornam inimigos perigosos, porque sem saber a razão de ser das coisas, os enfurecidos opositores só chegam a pensar o pior daquele que está sendo encurralado. “Eles” neste caso, não fica especificado quem efetivamente seriam estes, mas podemos imaginar que eram os judeus da Ásia, bem como toda a multidão. MATÁ-LO. Os homens enfurecidos eram capazes de qualquer coisa, pois, o ódio incita os sentimentos mais cruéis que se possa imaginar. Portanto, em um momento como este se torna imprevisível qualquer atitude bárbara, como sentimento de destruição. Agora, o que sabemos, quanto ao apóstolo Paulo, é que este intento, neste momento dos seus opositores não poderia se concretizar, até porque haviam profecias que ele apenas seria perseguido e preso em Jerusalém. Era de fato um momento de provação para o homem de Deus, mais não o término de sua importante história de vida. CHEGOU AO TRIBUNO. Um pouco mais a frente, na narrativa de Lucas, ficamos sabendo quem era este tribuno da fortaleza, conforme Atos 23:26 - Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde. Este homem era uma autoridade romana, a serviço do imperador, que cumpria ordens para manter o governo de Roma sobre a cidade de Jerusalém, e que juntamente com outros comandantes, mantinham o poder dos romanos sobre todo o país de Israel. Cláudio Lísia não estava muito distante deste alvoroço, uma vez que o prédio da coorte estava ligado ao templo na parte de fora. DA COORTE. Na realidade esta era a fortaleza chamada Antônia, onde ficava um dos comandos dos romanos na cidade de Jerusalém, com o indicativo de ser o mais importante, ao ponto de estar bem próximo ao templo de Jerusalém. A coorte era uma fortaleza onde ficavam em torno de mil soldados romanos, sendo comandados pelo tribuno. Este quartel, como sendo o principal de Jerusalém estava responsável em manter a cidade em plena ordem, portanto, debelando qualquer tipo de motim. O AVISO DE QUE JERUSALÉM. Neste quartel romano haviam quatro torres, através das quais os comandantes e o tribuno observava o templo de Jerusalém e também grande parte da cidade de Jerusalém. Lucas nos faz saber que a notícia da confusão que envolvia a Paulo e os seus opositores chegou à fortaleza sem que os vigias tomassem conhecimento, mais que a reação das autoridades foi imediata. A chegada desta informação na coorte foi importante, até para que Paulo não fosse linchado vivo. ESTAVA TODA EM CONFUSÃO. Jerusalém, neste momento de sua história era como barril de pólvora a ser explodido a qualquer momento, dada a agitação dos judeus contra os romanos, e a prova disto é que no ano setenta de nossa era cristã o imperador Nero mandou incendiar toda a cidade. Qualquer motivo era uma oportunidade para que os judeus formasse tumulto, querendo fazer guerra contra seus inimigos e dominadores, no caso, os romanos, que há muito lhes exploravam.

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