terça-feira, 27 de julho de 2021

Atos 23.30

Atos 23.30 - E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
E, SENDO-ME NOTIFICADO. É claro que o tribuno não quis dizer que havia recebido esta notificação por parte do sobrinho de Paulo, uma vez que, poderia ser que o procurador compreendesse que o tribuno estava querendo direcionar proteção intencional ao preso, porque o portador da informação era suspeito, por ser um parente do apóstolo dos gentios. Assim como o tribuno disse ao jovem que não contasse a ninguém, ele próprio também estava como que guardando este segredo. QUE OS JUDEUS HAVIAM DE ARMAR CILADAS. O tribuno se reporta ao que havia lhe informado o jovem, sobrinho de Paulo, em Atos 23: 21 Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens de entre eles lhe andam armando ciladas; os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem beber até que o tenham morto; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa. Essa era a conspiração dos judeus. A ESSE HOMEM. Os conspiradores já tinham seus planos traçados para tirarem a vida de Paulo, conforme Lucas registrou em Atos 23:12-13 - E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. Com isso, fizeram chantagem contra os líderes religiosos dos judeus. LOGO TO ENVIEI. O plano dos opositores de Paulo é que no dia seguinte, Paulo seria levado novamente ao conselho, mas no meio do caminho, os conspiradores armariam a cilada e matariam o homem de Deus. Atos 23:15 - Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar. O tribuno não perdeu tempo, e ao tomar conhecimento tirou Paulo da cilada armada pelos judeus. MANDANDO TAMBÉM AOS ACUSADORES. Certamente, quando os líderes religiosos do judaísmo procurassem ao tribuno, seriam avisados que Paulo não estava mais em Jerusalém, mais que seu caso teria de ser julgado por uma autoridade superior, que neste caso seria o procurador romano da Judeia, que era o governador de Cesaréia, para onde o preso, Paulo já havia sido enviado, juntamente com os soldados romanos. QUE PERANTE TI DIGAM O QUE TIVEREM CONTRA ELE. O tribuno estava agindo corretamente, como sendo um comandante do exercito romano, porque Paulo não era um cidadão judeu comum, mais ele era, além disso, um cidadão romano. Além do mais, Paulo caiu na graça do tribuno, e isso por providência de Deus, e desta forma, Cláudio Lísias percebeu que em Jerusalém seria o lugar desfavorável para Paulo. PASSA BEM. Assim termina sua correspondência ao procurador Félix, na esperança que o julgamento de Paulo se desse com imparcialidade, diferente do que aconteceria na jurisdição de Jerusalém, uma vez que, o sinédrio estava tendencioso a praticar injustiça contra um cidadão romano, o que o tribuno não estaria sendo conivente. “Passar bem” era um tipo de saudação final de carta de autoridade para um superior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...