quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Tiago 1:9-10

Tiago 1:9-10 - Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação. E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva.
MAS GLORIE-SE O IRMÃO ABATIDO. A versão bíblica mais clara é aquela que diz: Mas glorie-se o irmão pobre. A alegria dos que seguem a Cristo não consiste na sua condição financeira ou social. A nossa maior felicidade é fazer parte do reino de Deus e ter como Pai, o Deus Todo-poderoso, aquele que trabalha em prol daqueles que nele esperam. No tempo em que Tiago escreveu esta sua carta, a igreja de Crista passava por momentos terríveis de perseguições. Onde os seguidores de Cristo tinham seus bens confiscados pelo Estado, simplesmente por confessarem a Jesus de Nazaré como Salvador. De forma que esta era uma mensagem de conforto para aqueles que foram humilhados por fazerem parte do cristianismo. Isso é fato.

NA SUA EXALTAÇÃO. Que tipo de exaltação esta se referindo o escritor? Jesus ensinou que os humilhados serão exaltados (Mateus 23:12). Aquele que é um discípulo de Cristo, muitas vezes perde alguma coisa material, mas é exaltado por Deus com coisas muito mais preciosas do que bens materiais. Anteriormente o escritor falou sobre o aperfeiçoamento dos que passam pelas provações e vencem as tentações. E essa exaltação dos servos de Cristo consiste justamente na capacitação com dons e ministérios da parte de Deus, na vida dos que renunciam as coisas profanas do mundo para buscarem as coisas que são de cima. Além é claro da preciosa esperança de salvação e vida eterna, que é o melhor tesouro de uma vida que busca a Deus.

E O RICO. A sociedade sempre foi dividida em classes sociais, onde por um lado existe uma grande maioria de pobres sem nada ou com quase nada, e do outro lado poucos ricos com muito. Certamente o escritor se refere aos ricos opressores daquela época, que passaram a se tornarem ricos escravizavam as massas, ou roubavam os menos desafortunados. É provável também que o pensamento do escritor esteja direcionado nas autoridades do império que confiscavam os bens dos cristãos, simplesmente pelo fato de confessarem a Cristo como Senhor e Salvador. Estes ricos avarentos desta época cometiam verdadeiras atrocidades contra os cristãos verdadeiros que eram duramente perseguidos pelo império romano.

EM SEU ABATIMENTO. Os ricos opressores estavam em alta perante a sociedade, mas perante a justiça de Deus, não estavam se erguendo, mas sim, se tornando em nada, porque estavam ricos materialmente, mas pobres espiritualmente aos olhos do Criador. Humanamente falando achavam que estavam se elevando, por escravizarem os pobres, mas na realidade estavam caindo no conceito divino, porque estavam praticando injustiças. Os livros históricos do cristianismo primitivo dos três primeiro séculos da era cristã, narram os absurdos sociais que as autoridades locais de cada cidade praticavam contra os cristãos, com o aval do Estado romano.

PORQUE ELE PASSARÁ COMO A FLOR DA ERVA. Neste ponto, o escritor narra o destino dos ricos opressores. E usa uma linguagem de palavras para representar o destino dos que confiam nas riquezas materiais, em detrimento das coisas do reino de Deus. São comparados como uma flor da erva, que tem pouca duração e se caracteriza pela fragilidade, mesmo que seja bonita, mas logo passa e já não é mais.

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