sábado, 9 de setembro de 2017

2 Coríntios 6:7

2 Coríntios 6:7 - Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda.
NA PALAVRA. O apóstolo fala do dom da palavra que Deus lhe deu como sendo a palavra das boas novas sobre o Messias de Deus, que era Jesus de Nazaré, e sobre a nova aliança da graça divina. Como também se reporta sobre o ministério da palavra, através do qual, ele como missionário transcultural, implantou inúmeras igrejas no mundo gentílico. O ministério de Paulo, que era chamado de evangelho da incircuncisão, era diferente do evangelho da circuncisão pregado por Simão Pedro.

DA VERDADE. Em (Gálatas 1:6-12), o apóstolo dos gentios fala sobre o outro evangelho, que é o evangelho da circuncisão, pregado pelos cristãos legalistas ligados a igreja matriz de Jerusalém. Mas o evangelho da verdade pregado por Paulo tinha como conteúdo principal a pessoa bendita de Cristo Jesus, e os parâmetros elementares da nova dispensação de Deus para a humanidade, por meio de Cristo.

NO PODER. O que mais fortalecia o ministério de Paulo era justamente o fato de que ele reconhecia que não merecia os favores de Deus, e com isso dependia completamente do Senhor em tudo que falava e fazia. Com isso, Deus derramava poder sobre suas palavras pregadas e com facilidade convencia os seus ouvintes sobre seus argumentos. Percebia-se a operosidade do trabalhar de Deus em seu favor.

DE DEUS. O partido de Simão Pedro na igreja em Corinto mostrava as cartas de recomendações vinda da igreja mãe de Jerusalém, o partido de Apolo mostrava o poder da eloquência na oratória do pregador. Mas, quando Paulo esteve entre os coríntios, ele agiu movido pelo poder de Deus, e não por apoios meramente humanos. O ministério de Paulo foi um sucesso, por causa do poder de Deus em sua vida, aprovando e confirmando sua preciosa chamada como apóstolo dos gentios.

PELAS ARMAS DA JUSTIÇA. Os oponentes de Paulo em todas as igrejas, se utilizavam do subterfúgio para ganharem espaço nas comunidades cristãs fundadas pelo apóstolo, nem que para tanto, se utilizassem da prática da injustiça. Enquanto que, a verdade de Deus permeava as atitudes do apóstolo Paulo, porque ele não pregava o evangelho com intenções dissimuladas, mas com justiça atribuía glórias a Cristo Jesus.

A DIREITA. Essa colocação feita pelo escritor se refere a suas defesas contras os falsos irmãos que se levantavam contra ele, não que tivesse razão de ser, mas para conquistarem espaços nas igrejas fundadas pelo apóstolo dos gentios. Paulo usava as armas da justiça contra seus opositores dentro da comunidade cristã, e isso ele fazia se defendendo com a verdade, e não querendo tomar vingança dos seus oponentes.

E A ESQUERDA. Já neste ponto, o escritor fala sobre os seus inimigos fora da comunidade cristã, que eram efetivamente os seus compatriotas judaizantes, que lutavam de forma veemente contra o ministério de Paulo, e ainda as autoridades romanas que andavam a espreita contra o apóstolo, buscando motivos para o condenarem e matar o servo de Deus. Além dos líderes das seitas heréticas das religiões pagãs, que tinham a Paulo como invasor, por libertar seus prosélitos.

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