quarta-feira, 27 de setembro de 2017

2 Coríntios 8:12-13

2 Coríntios 8:12-13 - Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão.
PORQUE, SE HÁ PRONTIDÃO. Como este serviço que se colocou diante dos servos de Cristo na igreja de Corinto era uma prova. Então, o apóstolo queria saber se eles realmente estavam prontos a aceitarem o desafio. Este não era um serviço social obrigatório, em todas as igrejas fundadas pelo apóstolo Paulo, mas o apóstolo buscava incentivar seus filhos na fé, a que cooperassem de forma voluntária e por amor.

DE VONTADE. SERÁ ACEITA. O desafio estava lançado e a publicidade deste importante serviço já havia sido feita desde o ano anterior. Se houvesse boa vontade da parte dos leitores desta carta, isso comprovaria que eles estavam de fato apoiando este ministério na vida de Paulo. Vendo, pois, o escritor boa vontade da parte de seus filhos na fé, então, o apóstolo aceitaria a inclusão de mais uma comunidade cristã, que estaria abraçando esta causa nobre em favor dos necessitados das igrejas carentes.

SEGUNDO O QUE QUALQUER TEM. Diferente do que aconteceu nas igrejas dadas como exemplo na região da Macedônia, que eles contribuíram além de suas posses, como também se deram a eles mesmos nesta campanha. Na igreja de corinto, Paulo colocava limites, no sentido de que, todos poderiam contribuir, conforme a pose de cada um. Se alguém tivesse mais condições poderiam doar mais se assim desejasse.

E NÃO SEGUNDO O QUE NÃO TEM. A cidade de Corinto, segundo os historiadores e comentaristas bíblicos, neste tempo, era uma cidade próspera, em que os irmãos, se assim desejasse, poderiam fazer uma robusta campanha de arrecadação de alimentos, a fim de suprir neste momento, as necessidades das igrejas na Judeia. Como praticamente todos tinham boas posses, então, seria um grande trabalho social.

MAS, NÃO DIGO ISTO. Como o escritor se delonga nesta sua carta em tratar deste importante assunto, ele de repente percebe que, indiretamente poderia estar sendo visto como opressor dos seus leitores, no sentido de lhes obrigarem a se engajarem neste serviço. Então, ele alivia suas palavras, como que, se desculpando de alguma coisa. Até porque ninguém era obrigado a fazer este trabalho, que era feito por amor.

PARA QUE OS OUTROS TENHAM ALÍVIO. Quando o apóstolo Paulo esteve pela segundo vez em Jerusalém para tratar de assuntos relacionados ao seu ministério entre os gentios, houve um pedido dos apóstolos da igreja mãe, que ele se lembrasse dos pobres, certamente, se referindo a este tipo de serviço social. O que de imediato o apóstolo replicou de que já fazia este trabalho, mas que era algo voluntário.

E VÓS OPRESSÃO. De ambas as partes, este serviço era feito por amor, seguindo o segundo mandamento da lei de Cristo, que é amar ao próximo como a si mesmo. Desta forma, os servos de Cristo na cidade de Corinto, não deveriam se sentir constrangidos a contribuir com este trabalho, que o apóstolo dos gentios fazia também de forma voluntária. Paulo não estava aplicando neste serviço de ação social dois pesos e duas medidas, nem com os coríntios nem com qualquer outra igreja.

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