quinta-feira, 1 de julho de 2021

Atos 19:38-39

Atos 19:38-39 - Mas, se Demétrio e os artífices que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências e há procônsules, que se acusem uns aos outros. E, se alguma outra coisa demandais, averiguar-se-á em legítima assembleia.
MAS, SE DEMÉTRIO. Lucas fala a respeito deste Demétrio em Atos 19:24 - Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices. Tudo indica que Demétrio era como que presidente de algum tipo de associação desta mesma sua profissão, Atos 19:25 - Aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse: Senhores, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa prosperidade. Demétrio era seguidor de Mamom e Diana. E OS ARTÍFECES QUE ESTÃO COM ELE. O escritor fala a respeito daqueles que acompanharam a Demétrio, levando consigo a Gaio e a Aristarco, amigos de viagem de Paulo. Atos 19:29 - E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem. Todos estes faziam parte da organização da qual era o presidente, Demétrio. TÊM ALGUMA COISA CONTRA ALGUÉM. Neste caso, havia pelo menos duas acusações de Demétrio e seus associados contra os cristãos e os judeus, que eram: Uma questão econômica, porque eles acusavam perca na prosperidade deles com a venda dos ídolos e imagens de esculturas. E depois, era uma questão religiosa, em que a principal falsa divindade dos Efésios poderia cair em descredito, muitos estavam se convertendo. HÁ AUDIÊNCIAS E HÁ PROCÔNSULES. No caso da cidade de Éfeso, que era uma província senatorial, ou seja, que estava sob o governo do senado romano, havia um governador da província, que governava sobre uma grande região, talvez chamada, neste caso de Ásia, este era chamado de procônsul. Os comentaristas mais antigos afirma que, em Éfeso haviam as audiências de três em três meses, além das extras. QUE SE ACUSEM UNS AOS OUTROS. O que o escrivão da cidade de Éfeso estava afirmando para todos os seus ouvintes naquele teatro público é que este não era o momento de se fazer baderna, nem o local certo para se criar tal tumulto. Não sabemos se o escrivão ou prefeito de Éfeso sabia dos reais motivos daquele levante, mas ele deu como que um puxão de orelhas em Demétrio e em seus associados. E, SE ALGUMA OUTRA COISA DEMANDAIS. A interferência do escrivão da cidade de Éfeso foi oportuna e com sabedoria ele conseguiu desmontar o movimento que poderia terminar em uma grande tragédia. Este homem estava, como era seu dever, mantendo as coisas em ordem na cidade de Éfeso. E caso contrário, os opositores dos cristãos e dos judeus não se acalmassem, o escrivão chamava a força policial para agir. AVERIGUAR-SE Á EM LEGÍTIMA ASSEMBLEIA. Com isso, o escrivão estava alertando a Demétrio e aos seus associados que a cidade de Éfeso não era casa de mãe Joana, e que havia nesta cidade um tribunal de Justiça, com autoridades delegadas de Roma para resolverem as questões e demandas da sociedade. Além de dar bons conselhos aqueles que se achava descontrolados, o escrivão teve a feliz capacidade de contornar uma situação que era desfavorável ao evangelho. Deus estava no controle absoluto.

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