quinta-feira, 1 de julho de 2021

Atos 19:40-41

Atos 19:40-41 - Na verdade até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo causa alguma com que possamos justificar este concurso. E, tendo dito isto, despediu a assembleia.
NA VERDADE ATÉ CORREMOS PERIGO. O motivo que levou a este movimento de revolta, em que a maioria dos seus participantes nem sabia da razão, foi o perigo que Demétrio e seus associados achavam que teriam de prejuízo com a conversão das pessoas ao cristianismo deixando de comprar suas artes. O escrivão da cidade de Éfeso abre os olhos de todos sobre qual era o real perigo que eles corriam, não pelo fato de deixarem de vender suas artes, mas sim, com o que poderia vir do império de Roma. DE QUE, POR HOJE. No caso de Éfeso, a cidade era considerada livre, porque o modelo de governança era senatorial e não imperial. Nas chamadas cidades livres, se praticava um governo democrático, porque nestas cidades, os seus governantes eram escolhidos pelo senado com um governo popular. Porem, as cidades que perdiam esta condição, em muitos casos eram governadas por um chefe militar de Roma ou um carrasco. SEJAMOS ACUSADOS DE SEDEÇÃO. Neste caso, o escrivão se sentia na obrigação de alertar a Demétrio, a seus associados e a população em geral, que a cidade de Éfeso corria o perigo de ser vista como uma sociedade rebelde às ordens de Roma. Ser acusado de sedição era a mesma coisa que se revoltar contra as autoridades do império político de Roma, e isso tinha consequências terríveis com intervenção militar. NÃO HAVENDO CAUSA ALGUMA. Na realidade, nenhum tipo de revolta popular que chegasse ao conhecimento das autoridades romanas ficava sem a devida punição, e quando isso acontecia, os que foram responsáveis por tais revoltas eram duramente punidos com prisão e até a morte. Desta forma, o escrivão não via neste momento nenhum motivo para que aquele movimento tivesse continuidade, mas que cessasse. COM QUE POSSAMOS JUSTIFICAR ESTE CONSURSO. Todos estes movimentos, levantes ou tumultos que a sociedade tentasse realizar tinha que ter um bom motivo para que no dia do julgamento pelas autoridades romanas, houvesse uma justificativa, a fim de que os reesposáveis não fossem condenados e a autoridade local não fosse punida também, no caso e escrivão da cidade, que ocupava o lugar de prefeito. E TENDO DISTO ISTO. A interferência urgente da autoridade que representava Roma em Éfeso, no caso o escrivão, que era o líder político local, foi de uma importância muito relevante, porque os cristãos e os judeus, bem como Demétrio e seus associados não sofreram nenhum dado com este insano movimento popular. O escrivão mostrou a Demétrio e a seus associados que eles estavam em grande perigo, se continuassem com este tumulto, perigo este que viria das autoridades romanas. DESPEDIU A ASSEMBLEIA. Podemos perceber que este homem era muito respeitado na cidade de Éfeso, até porque ele representava as mais altas autoridades do império político de Roma. Acreditamos que Demétrio e seus associados também perceberam que aquele levante social poderia trazer muito mais prejuízos para eles. Por outro lado, a paz voltou a reinar, e os cristãos e judeus não foram os grandes prejudicados.

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