quarta-feira, 14 de março de 2018

1 Coríntios 10:26-27

1 Coríntios 10:26-27 - Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude. E, se algum dos infiéis vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntar, por causa da consciência.
PORQUE A TERRA É DO SENHOR. Essa é uma citação do Velho Testamento que se encontra no (Salmos 24:1) em sua primeira parte. Com isso, o autor está dizendo para seus leitores que, mesmo que alguém ofereça qualquer coisa do que há na terra a algum suposto deus, ainda assim, essa comida continua sendo de Deus. Ainda que indiretamente o escritor esta dizendo que, o ídolo não significa nada e que ele por ser algo que não é nada, não muda a essência de nada que alguém lhe oferece.

E TODA A SUA PLENITUDE. Todo e qualquer alimento que há sobre a terra, tudo provem de Deus, uma vez que, ninguém pode fazer chover sobre a terra, e sem chuva não existe nenhum tipo de alimento. Portanto, se Deus não enviar a chuva sobre a terra, não haverá alimentos, nem tão pouco qualquer tipo de animal sobre a natureza. Quem oferece alguma coisa ao ídolo, esta oferecendo o que não é seu, mas de Deus.

E, SE ALGUM DOS INFIÉIS VOS CONVIDAR. Isso poderia acontecer no tempo em que Paulo escreveu esta sua carta à igreja cristã de Corinto, como também nos dias de hoje. Temos os nossos familiares que não servem a Deus, bem como nossos amigos e conhecidos, que fazem algum tipo de festa e nos convidam. Acredita-se que naquela época, os infiéis convidavam os irmãos até mesmo para suas celebrações pagãs.

E SE QUISERDES IR. Neste caso, seja qual for o tipo de evento que os irmãos fossem convidado a participar, Paulo como liderança da igreja não proibia ninguém de ir qualquer tipo de festa. Cada um sabe onde deve frequentar, e o Espírito de Deus é quem guia cada um no que deve ou não deve fazer. Neste caso, Paulo deixa bem claro que o líder religioso não deve controlar a vida de quem quer que seja.

COMEI DE TUDO O QUE SE PUSER DIANTE DE VÓS. No caso do irmão aceitar o convite de um parente infiel, amigo ou conhecido, chegando na festa, não deve ficar especulando se os alimentos postos a mesa são ou não oferecidos aos ídolos falsos dos incrédulos, mas que deve com boa consciência participar do banquete. O que o irmão tem que ter é certeza que o ídolo não é nada, nem o alimento oferecido a ele.

SEM NADA PERGUNTAR. No caso das festividades que aconteciam na cidade de Corinto, como o povo era voltado para a demasiada idolatria, quase todos os alimentos servidos nas festas, principalmente que envolviam algum ato religioso, tinham sim, interferência das falsas religiões na consagração dos alimentos. Mas o correto seria que os irmãos nem perguntassem se tais alimentos eram impuros.

POR CAUSA DA CONSCIÊNCIA. Paulo fala da consciência do irmão que foi convidado a participar de uma festa feita por um parente seu infiel, amigo ou conhecido. Mas também ele se refere à consciência de algum irmão fraco na fé, que ficasse sabendo que o irmão forte na fé comeu algum tipo de alimento oferecido ao ídolo. E por fim, o apóstolo pode ainda se referir ao infiel que viu o irmão comer do alimento oferecido ao ídolo, mesmo sabendo que tal alimento era consagrado aos seus ídolos falsos.

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