sábado, 7 de agosto de 2021

Atos 25.11

Atos 25.11 - Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César.
SE FIZ ALGUM AGRAVO. Paulo em seu testemunho de defesa já tinha demostrado que não havia cometido nenhuma transgressão contra as tradições religiosas dos judeus, nem muito menos contra as leis romanas. Mesmo assim, ele percebeu que o procurador romano estava tendencioso a lhe entregar aos judeus para que estes o condenassem a morte. Paulo tinha uma vida íntegra, sem praticar nada que desabonasse seu testemunho de vida, nem como judeu, ou cidadão romano ou cristão. OU COMETI ALGUMA COISA DIGNA DE MORTE. Como se ver, o apóstolo dos gentios não tinha medo da morte, até porque ele tinha certeza que se partisse neste momento sairia do mundo direto para o paraíso de Deus. O que Paulo solicitava para o procurador é que a autoridade romana mandasse fazer uma justa investigação e com isso, seria provado que ele não tinha feito nada digno de condenação ou morte. NÃO RECUSO MORRER. Desta forma, Paulo afirma para o governador romano que, feita a devida investigação e se na verdade fosse comprovado que ele havia cometido algum tipo de crime, que era digno de morte, ele não se recusava a morrer, o que ele desejava efetivamente era que se praticasse justiça realista ao seu caso. Quando um homem está com a razão, ele enfrenta a tudo e a todos pelas suas convicções. MAS, NADA HÁ DAS COISAS. Isso Paulo já tinha feita sua defesa diante de Félix, Atos 24:13 - Nem tampouco podem provar as coisas de que agora me acusam. Como também diante de Festo, Atos 25:8 - Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César. Todas as acusações dos judeus contra Paulo eram mentirosas e sem nenhuma comprovação. DE QUE ESTES ME ACUSAM. Quais eram tais acusações dos judeus contra Paulo? Atos 24:5-6 - Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos. O qual intentou também profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a nossa lei o quisemos julgar. Estas acusações eram todas caluniosas, com o intuito de mata-lo. NINGUÉM ME PODE ENTREGAR A ELES. Agora, Paulo usa de autoridade, com o apoio dos direitos que lhe eram peculiar como cidadão romano, mais também como um cidadão de bem, e como representante da igreja viva do Deus Todo-poderoso. Neste ponto, Paulo confronta o procurador romano, lhe mostrando que acima dele havia a lei que lhe dava direitos e que ele podia se defender usando dos seus benefícios legais. APELO PARA CÉSAR. Este apelo só era feito em último caso, uma vez que, em muitos exemplos este apelo se transformava em prisão perpétua, até porque o imperador tinha que julgar todos os casos de todas as províncias, e com isso, demorava muitos anos. Neste caso, Paulo percebeu que havia a disposição do procurador de lhe entregar aos judeus e com isso, seria a sua morte fatal. Este direito usado por um cidadão romano anulava todas as decisões dos procuradores e ocaso iria para Roma.

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