sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Atos 27.6

Atos 27.6 - E, achando ali o centurião um navio de Alexandria, que navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.
E, ACHANDO ALI. Já era previsível que a comitiva teria que ficar este tempo que ficaram em Mirra, pois, haviam os navios que eram do governo romano e que deveria passar por aquele porto da Lícia para então levar para a Itália o centurião com os seus presos. O fato do centurião pegar um navio adramitino é que no momento não havia previsão de passar por aquela região nenhum navio do governo romano, assim sendo, Festo achou por bem adiantar a viagem dos presos para Roma, principalmente Paulo. O CENTURIÃO. Este era Júlio, um comandante do exército romano, que prestava seus serviços na palestina, mas que neste momento, fazia o transporte dos presos romanos que fizeram apelo a César ou que eram autoridades romanas que cometeram crimes e que deveriam comparecer perante o imperador Nero. Conforme se ver no começo deste capítulo, o centurial tratou de forma humana e diferenciada o apóstolo Paulo. UM NAVIO. Havia de fato uma grande quantidade de grandes embarcações do governo romano que transportavam soldados do exercito do império, bem como transportavam grandes cargas de alimentos para a Itália e principalmente para o sustento das autoridades romanas na capital do império. Há quem diga que este navio era do governo romano, uma grande embarcação de cereais e de pessoas também. DE ALEXADRIA. Não é que este navio fosse do governo do Egito, nem de algum empresário de Alexandria, mas Lucas quis dizer que o navio fazia a rota de navegação de Alexandria no Egito para a Itália. É provável que este carregamento era de Trigo para suprir as necessidades da grande quantidade de funcionários do governo romano que moravam na capital do império, além de que o próprio imperador abastecia parte da Europa que não produzia o trigo em larga escala como nas terras férteis do Egito. QUE NAVEGAVA. Tudo indica que esta era uma rota já determinada de tempo em tempo em que este navio teria que percorrer ou me determinadas estações do ano e que o centurião tinha conhecimento deste trajeto feito por este navio. O meio de transporte mais utilizado naquela época era justamente as grandes navegações porque por meio do Mediterrâneo podiam percorrer grandes distâncias através do mar. PARA A ITÁLIA. Entre Alexandria e a Itália haviam outras rotas de navegação, mas pelo se compreende é que na cidade de Mirra haviam grande silos para o armazenamento de alimentos e pode ser que parte da carga ficasse neste porto para abastecer a Ásia também. Porém, o destino final da embarcação era a Itália para abastecer Roma e parte do comercio da Europa e do grande território da própria Itália como uma nação. NOS FEZ EMBARCAR NELE. Era mais um momento em que dava continuidade a viagem rumo a capital do império político de Roma em que Paulo terminava sua missão em uma das cidades mais importantes de sua época. Este navio Alexandrino além de ser um cargueiro de cereais, também transportava uma boa quantidade de Pessoas, e há quem diga que continha mais de duzentas e setenta pessoas, o que nos faz pensar que era uma enorme embarcação que seguia sempre esta rota comercial ou oficial.

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