terça-feira, 17 de agosto de 2021

Atos 27.33

Atos 27.33 - E, entretanto que o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais, e permaneceis sem comer, não havendo provado nada.
E, ENTRETANTO QUE O DIA VINHA. Aquela noite foi muito difícil para todos, em que suas vidas estiveram bem próximas de se esvaírem, por conta da tempestade e do próprio navio que já estava quase que indo a pique. Porém, depois de uma noite escura e tenebrosa, tem sempre um dia que desponta com novas possibilidades, apesar do momento ser o mais sombrio que se possa imaginar, pois a coisa era difícil. PAULO EXORTAVA A TODOS. Um pouco antes, o apóstolo se dirigia ao centurião, pois, este era responsável pela sua segurança, bem como dos demais presos que estavam sendo conduzidos à cidade de Roma. Agora, Paulo se dirige a todos os tripulantes do navio, lhes incentivando a que se fortalecessem porque nem tudo estava perdido. Na realidade, quando a vida está em jogo, as demais coisas não importam tanto assim. A QUE COMESSEM ALGUMA COISA. A carga em si, já havia sido lançada ao mar, com o objetivo de esvaziar a embarcação para que suportasse mais ficar intacta, assim sendo, quase todo alimento foi perdido. Mas, os marinheiros não seriam loucos o suficiente para jogar fora todo o alimento, sem que sobrasse alguma coisa para pelo menos alimentar os tripulantes do navio. Com esta recomendação, Paulo fazia raiar uma luz de esperança, fazendo lembrar que Deus havia falado que ninguém morreria. DIZENDO: É JÁ HOJE O DÉCIMOM QUARTO DIA. Provavelmente estavam todos debilitados de fome e fraqueza, principalmente os marinheiros, que continuavam lutando para que o navio não naufragasse. Se tivessem tomado o conselho de Paulo, quando ainda estavam em Bons Portos, tudo isso teria sido evitado, sem que houvesse prejuízos financeiros, nem tanto sofrimento para todos os que estavam a bordo. QUE ESPERAIS. Esperavam o que? Certamente que aquela tempestade se acalmasse, ou que fossem dar em alguma ilha para que pudessem escapar do navio, que a cada dia mais se desgastava pelos ventos e pelas fortes ondas que se chocavam contra suas taboas. Não há dúvida que esta esperança já desvanecia, pois não tinham mais esperança de saírem desta situação com vida, uma vez que, todos eles foram vencidos. E PERMANECEIS SEM COMER. É difícil de prever o porquê todos os tripulantes não estavam se alimentando durante tantos dias, talvez porque de alguma forma todos estivessem se esforçando conjuntamente para salvar o navio da destruição. Todavia, Paulo alerta que todos precisavam se fortalecer para que pudessem nadar até a encosta da ilha, pois, fracos como estavam não tinham condições de vencer as águas. NÃO HAVENDO PROVADO NADA. O que Paulo estava fazendo era o uso de uma hipérbole arredondada para descrever uma situação anormal do ser humano. Em uma viagem normal, geralmente haviam as refeições coletivas preparadas pelos marinheiros e servida a todos os tripulantes, o que não vinha acontecendo, desde que teve início a tempestade. Mas não fica descartada a possibilidade de que alguns viessem comendo alguma coisa, vez por outra, para suportar tantos dias sem comer.

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