domingo, 8 de agosto de 2021

Atos 25.22

Atos 25.22 - Então Agripa disse a Festo: Bem quisera eu também ouvir esse homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás.
ENTÃO AGRIPA. O governador Agripa foi impactado com o que acabou de ouvir do seu colega também governador romano Festo. Certamente, criou-se no pensamento de Agripa a curiosidade em saber por que Paulo não queria ser julgado pelo sinédrio judaico, buscando apelar para César. Tanto Agripa, quanto sua irmã e esposa Berenice eram descendentes de judeus, talvez isto despertasse no governador o interesse em querer conhecer a Paulo e ouvir pessoalmente o seu grande e importante testemunho. DISSE A FESTO. Não há dúvida que o procurador romano Festo, estava compartilhando o caso de Paulo com Agripa, esperando ouvir dele algum tipo de conselho para agir como mandava o figurino. Ao se dirigir ao colega, certamente, Festo deve ter esperado ouvir de Agripa uma orientação concernente a este caso, no tocante a resolver o problema entre Paulo e os judeus, que era um problema do procurador também. BEM QUISERA EU. Em vez de satisfazer os anseios de Festo, Agripa toma para si o desejo de ter uma conversa pessoal com o apóstolo dos gentios. Provavelmente Agripa deve ter imaginado, este homem tem algo em especial, que é diferente dos outros, uma vez que, apelar para César era algo não muito usual pelos cidadãos romanos, uma vez que, os presos em Roma ficavam anos sem serem julgados pelo imperador. OUVIR. Há quem diga que o governador Agripa já de muito ouvira falar a respeito do trabalho de pregação do evangelho realizado por Paulo em muitas partes do mundo. Como Paulo era um representante bem conhecido do cristianismo, pode ser que Agripa desejasse também ouvir sobre as boas novas de Cristo. O apóstolo Paulo era um grande pregador do evangelho da circuncisão por conhecer bem as Sagradas Escrituras dos hebreus, por isso que ele ganhava para Cristo muitos dos judeus. ESTE HOMEM. Há, portanto, ainda que de maneira subliminar o indicativo de que Agripa já havia ouvido falar a respeito de Paulo, apesar de não conhecê-lo pessoalmente. Os historiadores afirmam que Agripa não tinha boas relações com os judeus da Judeia, pois ele era governador da Galileia, por esta razão é que Agripa queria conversar com Paulo, com o objetivo de ajuda-lo nesta questão com Festo. E ELE DISSE. A continuidade da narrativa de Lucas nos faz saber que havia interesse da parte de Festo que o seu colega governador participasse deste negócio, com o objetivo de lhe orientar de como montar a peça processual de Paulo, a mesma que seria enviada tratando das acusações feitas pelos judeus, bem como a defesa de Paulo. Festo, como recente empossado procurador, não tinha ainda experiência nisto. AMANHÃ O OUVIRÁS. Percebe-se que Festo tinha presa em resolver este problema e quem sabe se livrar da batata quente que estava sobre suas mãos. Na realidade, o caso de Paulo, sem uma solução, poderia azedar as relações entre o governador Festo e os judeus, a quem Festo passava a governar a partir de então. Paulo já estava a mais de dois anos preso em Cesaréia e isso já lhe trazia angustias e inquietação, portanto, este impasse teria que ser resolvido, ou ele ser solto ou ir para a capital de Roma.

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