quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Atos 26.30-31

Atos 26.30-31 - E, dizendo ele isto, levantou-se o rei, o presidente, e Berenice, e os que com eles estavam assentados. E, apartando-se dali falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
E DIZENDO ELE ISTO, LEVANTOU-SE. Acreditamos piamente que Paulo se dava por satisfeito em cumprir mais uma missão de pregar o evangelho de Deus para pessoas importantes da sociedade, porque estava reunida neste momento, a elite social da cidade de Cesaréia, bem como dois governadores e uma princesa, que era Berenice. Mas, já era o momento de terminar a reunião, uma vez que, Paulo com clareza já havia falado aquilo que desejava expressar como testemunha do evangelho de Cristo. O REI, O PRESIDENTE, E BERENICE. O rei, se refere a Agripa, ele que já estava a muito tempo no cargo de governador, e por isso que havia ganhado do imperador de Roma este título de rei, e porque tinha acesso direto ao imperador Nero. O presidente, diz respeito ao procurador romano, que também era governador da Judeia, Festo. Já Berenice era irmã de Agripa, mais que também era sua mulher, cometendo incesto. E OS QUE COM ELES ESTAVA ASSENTADOS. Não temos como saber quantas pessoas estavam reunidas no tribunal juntamente com Festo, Agripa e Berenice, todavia, podemos conjecturar que neste lugar estavam presentes as pessoas mais importantes de Cesaréia, bem como os funcionários de Festo, como também seus auxiliares do próprio tribunal, o que nos faz pensar que havia dezenas ou centenas de pessoas. E APARTANDO-SE DALI. Agripa já tinha material o suficiente para dar sua opinião sobre este caso de Paulo, por isso não tinha nem a necessidade de fazer um interrogatório ao preso. Festo, já sabia de tudo que estava envolvido neste caso emblemático, mais precisando da orientação de Agripa, certamente queria ouvir do rei suas sugestões, com o objetivo de elaborar o processo de Paulo e enviar ao imperador. FALAVAM UNS COM OS OUTROS. O escritor não deixa claro se esta conversa entre as personagens mais importantes desta reunião tinham saído do tribunal ou se estava em uma outra sala conversando entre si, sobre o resultado final desta audiência. Não que este julgamento servisse para absolver ou condenar o preso Paulo, porém, o que se resolvesse seria necessário para se montar a peça processual a ser enviado a Roma. DIZENDO; ESTE HOMEM NÃO FEZ NADA. Provavelmente, estas palavras não foram colocadas no processo que seria enviado juntamente com o preso Paulo, ao imperador romano, que no caso era Nero, mais ficaram registradas neste livro, como testemunho da injustiça que estavam praticando contra um homem inocente. Este exemplo de Paulo se replicou na história do cristianismo com muitos seguidores de Cristo Jesus. DIGNO DE MORTE OU DE PRISÕES. A conclusão que os juízes chegaram foi que os judeus estavam querendo tirar a vida de Paulo, não porque ele houvesse transgredido os mandamentos da lei de Moisés, nem as tradições dos judeus, mas por pura inveja e ódio descabido. Como também, não havia nenhum crime da parte de Paulo, quanto as leis romanas, para que ele permanecesse preso. Com tudo isto, aprendemos que por ser um discípulo de Cristo e pregar a verdade passamos por inúmeras injustiças.

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