quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Atos 26.27-28

Atos 26.27-28 - Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês. E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!
CRÊS TU NOS PROFETAS. Esta indagação da parte de Paulo era sugestiva, até porque o próprio Paulo sabia que Agripa acreditava nas profecias contidas nas Sagradas Escrituras dos hebreus. Porém, o que talvez o apóstolo desejasse saber era se Agripa era mais ortodoxo, crendo apenas nos escritos de Moisés, como os judeus de Jerusalém, ou se ele também acreditava do mesmo modo como os judeus da Galileia e da dispersão, em todos os profetas que exerceram seus ministérios no país de Israel. Ó REI AGRIPA? A realidade é que haviam três Cânones que faziam parte das crenças dos seguidores do judaísmo, em que o primeiro deles era aquele que só fazia parte a lei de Moisés, o segundo era aquele que continha além dos livros de Moisés, também tinha os livros dos profetas contidos na bíblia evangélica, que eram as escrituras dos fariseus, e tinha também o cânon da dispersão, que hoje compõe a bíblica católica. BEM SEI QUE CRÊS. Como Agripa era rei da Galileia, Paulo, pela lógica, pressupõe que Agripa seguia as crenças do Cânon dos fariseus ou do Cânon da dispersão. É mais provável que Agripa seguisse o Cânon dos fariseus, o que hoje compõe a bíblia dos evangélicos. O mais importante era a questão das profecias dos profetas, porque elas acenavam sobre a vinda do Messias de Deus, a quem Paulo chama de Jesus de Nazaré, aquele que cumpriu todas as profecias anunciadas pela lei de Moisés e os profetas. E DISSE AGRIPA. O rei não deu a resposta que Paulo buscava colher dele, mas deu a entender que acreditava nos profetas, e com isso, automaticamente deveria crer em tudo que o apóstolo estava preando, uma vez que, o Messias que Paulo pregava era o mesmo que fora anunciado por Moises, bem como pelos profetas do povo judeus. Não há dúvida que Agripa estava tocado pelas palavras de Paulo, mesmo não aceitando. A PAULO: POR POUCO. Certamente Paulo esperava uma resposta positiva quanto ao teor direto de sua pergunta, no entanto, Agripa fugiu por uma outra vertente, apontando para uma outra resposta que seria satisfatória para o apóstolo. Há quem diga que Paulo estava convencido que o rei Agripa estava chocado com o que ele havia ouvido de sua boca, e até certo ponto, a resposta de Agripa aponta nesta direção. ME QUERES PERSUADIR. Não era uma questão de convencer a Agripa, mas era uma questão de crer nas Escrituras dos hebreus ou negar a sua fé nas crenças dos judeus sobre o Messias de Deus. Que bom seria para o rei se de fato ele se convertesse para o reino de Deus, porém, nós sabemos o quanto é difícil para um homem poderoso e influente da sociedade se tornar um discípulo de Cristo. Jesus disse que era mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico servir ao reino de Deus. A QUE ME FAÇA CRISTÃO! Se fazer cristão é a mesma coisa que se tornar um verdadeiro discípulo de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. Realmente, nesta parte, o rei Agripa acertou sobre o desejo de Paulo em que o rei se convertesse para Cristo e passasse a servir fielmente ao Senhor Jesus. Mas também podemos dizer que não era responsabilidade de Paulo em salvar ao rei Agripa, mas sim, pregar o evangelho.

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