sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Atos 28.11-12

Atos 28.11-12 - E três meses depois partimos num navio de Alexandria que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia Castor e Pólux. E, chegando a Siracusa, ficamos ali três dias.
E TRÊS MESES DEPOIS. Esta informação nos faz saber que o navio em que transportava todos os que estavam com Paulo havia sido completamente destruído. Portanto, não tinha como sair daquela ilha, sem que viesse um outro navio de carga ou de passageiros para resgatar a todos os viajantes com destino a Roma. Este tempo seria mais difícil se não fosse o trabalhar de Deus, que por meio de Paulo realizou coisas grandes, e com isso, os moradores da ilha foram generosos com todos. PARTIMOS NUM NAVIO ALEXANDRINO. O outro navio que os viajantes se utilizavam também era alexandrino, o que nos faz ver que neste momento o Egito era um grande exportador de alimentos. Prontamente podemos pensar que este navio era do tipo cargueiro, que transportava cereal, especificamente trigo do Egito para abastecer a capital do império político de Roma, bem como parte do continente europeu. QUE INVERNAVA NA ILHA. Não temos como saber se o navio já estava ancorado na ilha de Malta antes que a embarcação na qual Paulo vinha chegou aquele lugar, ou se esta última chegou depois. Há quem digo que os três meses que os viajantes tiveram que esperar é porque durante aquele período, não era seguro viajar daquele lugar até o próximo porto, razão porque só partiram da ilha de Malta no momento oportuno. O QUAL TINHA POR INSÍGNIA. Este era o nome da embarcação em que ficava gravado nas laterais dos antigos navios que faziam grandes viagens atravessando o mar Mediterrâneo. Já outros navios portavam uma grande faixa de pano de um mastro das velas a outro com sua insígnia, também para que fosse identificado em cada porto onde chegava ou quando passava ao lado de uma ilha ou cidade costeira do mar. CASTOR E PÓLUX. De conformidade com a mitologia grego-romana, eram dois deuses gêmios, filhos de Zeus, representando duas estrelas guias dos marinheiros, que serviam de orientação quando em viagens durante a noite. Lucas destaca este detalhe, porque pode ser que Paulo tenha tomado esta insígnia como modelo para pregar sobre o único Deus verdadeiro, e Cristo Jesus, o unigênito filho de Deus Pai. E CHEGANDO A SIRACUSA. Esta era uma cidade costeira já da grande Silícia, com um porto favorável a que o grande navio cargueiro da Alexandria podia ancorar com segurança, haja vista que os ventos eram mais conformados e não representavam perigo para a embarcação. Siracusa era uma cidade bela da Silícia com destaque para a cultura grega e para a religião, onde naquela época havia o grande templo de Atena. FICAMOS ALI TRÊS DIAS. Lucas não nos fala sobre o motivo desta demora na grande cidade de Siracusa, mas podemos imaginar que o navio de Alexandria deve ter ficado no porto para descarregar algum tipo de mercadoria para o abastecimento local, ou esperando que os ventos fossem favoráveis para partir de viagem. O percurso entre a ilha de Malta até a cidade de Siracusa era de aproximadamente um dia de viagem, com uma distância de mais de cento e cinquenta quilômetros, dependendo da rota feita.

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