domingo, 8 de agosto de 2021

Atos 25.26

Atos 25.26 - Do qual não tenho coisa alguma certa que escreva ao meu senhor, e por isso perante vós o trouxe, principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, depois de interrogado, tenha alguma coisa que escrever.
DO QUAL. Festo fala a respeito de Paulo, um homem correto em seus procedimentos, que não prejudicava a ninguém, e que de acordo com a vontade de Deus, pregava o evangelho para quem desejasse lhe ouvir. Ele, que estava sendo perseguido de forma injusta, por seus conterrâneos, os judeus, pelo fato de que muitos seguidores do judaísmo, ao ouvirem as boas novas de Cristo, se convertiam ao cristianismo. Neste momento, nem devia está neste julgamento, pois não cometeu nenhum crime. NÃO TENHO COISA ALGUMA CERTA. O procurador não está falando a verdade, pois ele sabia muito bem que Paulo não tinha feito nada de errado. Félix tinha passado para ele todas as informações sobre a inocência de Paulo, e certamente o tribuno Lísias também deve ter conversado com o governador sobre a conspiração dos judeus para tirarem a vida do apóstolo, simplesmente porque estavam cheios de ódio religioso. QUE ESCREVA A MEU SENHOR. Por não falar a verdade, Festo mostra seu receio de desagradar ao imperador romano, ao enviar Paulo a Roma, sem uma justificativa plausível para tal feito. Diante do imperador, Paulo seria julgado, conforme as leis romanas, com isso, o rei teria de mandar fazer uma investigação séria, para saber se as acusações eram verdadeiras ou falsas, este era o grande dilema do governador. E POR ISSO PERANTE VÓS O TROUXE. Um teatro estava armado, com a presença de lideranças significante da sociedade de Cesaréia, em que a plateia desejava mesmo aplaudir os dois governadores pelas cenas apresentadas. Esta era uma forma desonesta de humilhar o preso, fazendo com que o mesmo se sentisse desprezado e não tivesse condições emocionais nem de se defender dos seus acusadores e inimigos. PRINCIPALMENTE PERANTE TI, Ó REI AGRIPA. Os governantes daquela época gostavam de fazer este tipo de teatro contra os seus prisioneiros, com o objetivo de servir de entretenimento para a sociedade local, mais principalmente para divertir seus visitantes ilustres, que neste caso era o governador Agripa e sua mulher Berenice. Há quem diga que não faltava mais nada para que Agripa se divertisse em Cesaréia. PARA QUE, DEPOIS DE INTERROGADO. Era a quarta vez que Paulo se apresentava perante as autoridades para ser interrogado sobre coisas que ele não havia praticado. Primeiro ele foi ao sinédrio judaico, depois se apresentou perante Félix, mais tarde, novamente diante de Festo e agora, mais uma vez diante de Festo e de Agripa. Apenas interrogatório e nada de investigação justa sobre as acusações falsas dos judeus. TENHA ALGUMA COISA QUE ESCREVER. Percebe-se que o procurador romano estava procurando uma falha na defesa de Paulo para que pudesse justificar seu enviou a Roma. A verdade é que, todas as informações obtidas até o momento não eram suficientes para que Paulo fosse condenado perante o imperador de Roma. Essa era uma forma de Festo pedir arrego ao seu colega Agripa, ele que tinha mais experiência com casos parecidos, ficando clara a incompetência do procurador romano, Festo.

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