sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Atos 25.10

Atos 25.10 - Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
MAS PAULO DISSE. O apóstolo tinha plena certeza que, se fosse para Jerusalém, poderia ser destruído pelos seus conterrâneos, os judeus, eles que fizeram a solicitação para que Paulo voltasse a ser julgado em Jerusalém, porque pretendiam tirar-lhe a vida no caminho de volta. Ou se não atingissem este intento maligno, mas Paulo não seria absorvido diante do sinédrio, pois os seus membros estavam obstinados a tirar-lhe de ação, uma vez que, Paulo representava uma grave ameaça. ESTOU PERANTE. Além de que, Paulo já estava apercebido que o procurador romano era, neste momento, um aliado dos judeus, seja pelo fato de querer agradar-lhes, ou pelo motivo de já ter recebido propina para favorecer os adversários de Paulo. Não há dúvida que Deus estava orientando ao seu servo para que tomasse as decisões corretas, sem ceder às pressões, nem dos judeus e nem do governador romano. O TRIBUNAL DE CÉSAR. Por providência divina, Paulo nasceu como cidadão romano, e com isto, neste momento, bem como em outras situações, isto lhe proporcionou benefícios. Esta resposta da parte de Paulo deixa bem claro para o procurador que ele, Paulo, como cidadão romano não poderia ser julgado pelo sinédrio judaico, mais sim, pelas autoridades romanas, porque este era um direito que as leis romanas lhe davam. ONDE CONVÉM QUE SEJA JULGADO. Paulo fala com autoridade na presença do procurador romano, dando a intender que se outra direção em seu julgamento fosse tomada, ele poderia por direito apelar para César e com isso, o procurador teria a obrigação de remetê-lo diretamente para Roma, onde o apóstolo seria por direito julgado. Assim sendo, isto não interessava para os judeus, nem tão pouco para Festo. Se o caso do julgamento de Paulo fosse transferido para Roma era ruim para Festo. NÃO FIZ AGRAVO NENHUM. Mais uma vez, Paulo declara sua inocência perante o governador romano, o que ele já havia feito em todas as vezes que foi submetido a interrogatório pelas autoridades romanas. O apóstolo tinha sua consciência livre de que não havia cometido nenhum transgressão contra quem quer que seja, pois, conhecia as leis dos judeus e sendo um homem de bem, não praticou nenhum crime. AOS JUDEUS. Os judeus estavam investindo contra Paulo por questões religiosas e não porque o apóstolo estivesse fazendo qualquer coisa errada. Os judeus rejeitaram o seu próprio Messias (João 1:10), não era diferente com Paulo, ele que era um legítimo representando de Cristo. Antes de se converter ao cristianismo, Paulo era um homem extremamente zeloso das tradições dos judeus e ele conhecia plenamente a lei. COMO TU MUITO BEM SABES. Esta era um reprimenda forte da parte de Paulo ao procurador romano, uma vez que Festo tinha total conhecimento da inocência do apóstolo dos gentios. O tribuno Lísias deve ter passado todas as informações ao governador romano sobre o caso envolvendo a Paulo e os judeus. Como também o procurador já havia ouvido do próprio Paulo sua defesa de que não tinha feito nada de errado contra os costumes religiosos dos judeus, nem contra as leis romanas também.

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