sábado, 7 de agosto de 2021

Atos 25.16

Atos 25.16 - Aos quais respondi não ser costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores, e possa defender-se da acusação.
AOS QUAIS RESPONDI. Temos registrado uma outra resposta por parte do procurador romano em que ele diz: Atos 24:4-5 - Mas Festo respondeu que Paulo estava guardado em Cesaréia, e que ele brevemente partiria para lá. Os que, pois, disse, dentre vós, têm poder, desçam comigo e, se neste homem houver algum crime, acusem-no. Pode ser que a resposta dada neste texto se reporte a um outro momento, pois o governador ficou alguns dias na Judeia tratando de assuntos diversos de seu interesse. NÃO SER CONSTUME DOS ROMANOS. O que os judeus solicitaram do governador Festo era demanda de ordem própria dos seus costumes e tradições, pois, estavam defendendo os interesses do judaísmo. Porém, o procurador romano não poderia simplesmente agir conforme os costumes judaicos, mas ele tinha a obrigação de fazer cumprir as leis romanas, as mesmas que eram estabelecidas pelo império romano. ENTREGAR ALGUM HOMEM. Talvez, se Paulo fosse apenas um cidadão judeu ou de outra nacionalidade, o procurador tivesse entregue o preso aos seus desafetos, para que estes fizessem de tal homem o que bem intendessem. No entanto, o apóstolo Paulo não era um homem comum, pois ele era um líder religioso de grande valor perante a comunidade cristã, e também tinha o importante título de cidadão romano. À MORTE. O antecessor de Festo, o procurador romano Félix havia comunicado ao governador festo que o interesse dos judeus era dá cabo da vida de Paulo, bem como o tribuno Lísias deve também ter comunicado ao procurador romano que os judeus haviam tramado um plano para tirarem a vida de Paulo. Na realidade, os opositores de Paulo não desejavam simplesmente o julgar pelo sinédrio, mas queriam mata-lo. SEM QUE O ACUSADO TENHA PRESENTE. Agora sim, o procurador fala de sua resposta aos judeus, em que ele propõe, não que Paulo venha para a cidade de Jerusalém, mais que os judeus viessem até a cidade de Cesaréia, onde Paulo se encontrava, para que o próprio procurador romano pudesse fazer o julgamento, haja vista que Paulo era um cidadão romano, e como tal, teria que ser julgado por um procurador romano. OS SEUS ACUSADORES. A propositura do governador Festo estava correta, pois de acordo com as leis romanas, ele não poderia em hipótese alguma, simplesmente entregar Paulo aos judeus. Era perceptível que as acusações delatadas pelos adversários de Paulo não tinham consistência, e Festo sabia disto, mais ele também tinha consciência que não atender aos inimigos de Paulo lhe trariam problemas. E POSSA DEFENDER-SE DAS ACUSAÇÕES. E isso foi justamente o que Paulo fez, conforme está escrito em Atos 25:8 - Mas Paulo, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César. Apesar de que, não era Paulo que tinha que provar sua inocência, mas eram os judeus que tinham de provar as acusações que estavam fazendo contra o apóstolo, por isso que Paulo afirmava de forma veemente que não tinha cometido nenhum crime.

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