sábado, 7 de agosto de 2021

Atos 25.20

Atos 25.20 - E, estando eu perplexo acerca da inquirição desta causa, disse se queria ir a Jerusalém, e lá ser julgado acerca destas coisas.
E, ESTANDO EU PERPLEXO. De fato, este era um caso emblemático, porque quando Festo assumiu o cargo de procurador romano sobre a Judeia, ele já sabia que Paulo era um cidadão romano e que devia ser julgado por uma autoridade representante do império político de Roma e não pelos judeus. Na outra vertente, o governador queria satisfazer aos judeus, uma vez que, o seu antecessor Félix havia sido destituído do cargo, justamente por criar problemas políticos e sociais com os filhos de Israel. ACERCA DA INQUIRIÇÃO. Festo não estava encontrando uma solução para o problema envolvendo Paulo e os seus conterrâneos, os judeus. O governador não podia entregar Paulo aos judeus para que ele fosse julgado no sinédrio, pois Paulo era cidadão romano. Não queria enviar Paulo para Roma, pois isso arranhava sua reputação perante o imperador, e se ele soltasse a Paulo criaria problemas com os judeus. DESTA CAUSA. Ao mesmo tempo, o procurador romano tinha conhecimento que os judeus queriam matar a Paulo por questões puramente de cunho religioso, e com isso, não haveria justiça, mas injustiça. Félix deve ter passado a informação para Festo que Paulo era inocente, bem como o tribuno Lísias, quando Festo esteve em Jerusalém também deve ter informado ao procurador sobre a conspiração maligna dos judeus. DISSE SE QUERIA. De mãos atadas, pois, não sabia tomar uma solução para este caso emblemático, o procurador romano passa a batata quente para as mãos de Paulo, ele que tinha plena consciência que os judeus não tinham condições de lhe julgarem, uma vez que estavam tomados pelo ódio, e estavam fazendo de tudo para prejudicarem a ele. O que Paulo queria era ser inocentado, pois não havia praticado nenhum crime. IR A JERUSALÉM. Quando Paulo enviou seu sobrinho para convencer o tribuno Lísias a que lhe tirasse de Jerusalém, é porque o apóstolo tinha plena consciência que no sinédrio não teria um julgamento imparcial sobre o seu caso. Portanto, voltar para Jerusalém era assinar a sentença de sua própria morte, porque o sobrinho de Paulo descobriu que os judeus conspiravam tirar-lhe a vida por meios sórdidos e malignos. E LÁ SER JULGADO. Na realidade, Paulo não seria julgado pelo sinédrio, pois havia um plano para mata-lo no caminho de volta para Jerusalém, conforme se pode ler em Atos 25:1-3 - Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém. E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram. Pedindo como favor contra ele que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho. Eis o plano sórdido. ACERCA DESTAS COISAS. Os judeus acusavam a Paulo de coisas que ele não havia praticado, pois, de acordo com a verdade, o apóstolo dos gentios, não havia cometido nenhum crime, nem contra a lei de Moisés, nem muito menos contra as leis dos romanos. Se o procurador romano desejasse mesmo praticar justiça teria de foto que soltar a Paulo, uma vez que ele era inocente das acusações que os seus opositores lhe faziam. O governador estava mostrando incompetência para julgar um caso bem claro.

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