segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Atos 26.1

Atos 26.1 - Depois Agripa disse a Paulo: É permitido que te defendas. Então Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu.
DEPOIS AGRIPA. Da parte de Festo, o que se diz é que ele desejava que o governador Agripa lhe ajudasse a montar a peça acusatória ou processo legal contra Paulo a ser enviado para o imperador Nero. Mas, da parte de Agripa, ele próprio quem solicitou ao seu colega governador, festo, que lhe concedesse a oportunidade de ouvir a Paulo, o que alguns chegam a afirmar que Agripa já havia ouvido falar a respeito do apostolo dos gentios, o que pode ser confirmado, pois Paulo era muito conhecido por todos. DISSE A PAULO. Este momento era esperado pelo governador Agripa, quem sabe esperando que o apóstolo lhe falasse das coisas de Deus, ou mesmo que Paulo se defendesse das acusações impostas pelos judeus. Podemos conjecturar que Agripa tinha conhecimento que Paulo era um homem poderoso em palavras, e que por ser um servo de Deus, quando pregava, era um instrumento da mensagem de Deus. É PERMITIDO. Provavelmente, Agripa já tinha as informações repassadas por Festo a respeito das acusações que os judeus lançavam contra Paulo, mas o governador fez sinal para o apóstolo que ele podia ficar a vontade para se defender os seus opositores. Com este indicativo, Paulo entende que poderia ficar a vontade para discorrer livremente sobre os assuntos que lhe eram convenientes em sua defesa. QUE TE DEFENDAS. De acordo com a exposição feita por Paulo, ele não se preocupou em desfazer as acusações feitas pelos judeus contra a sua pessoa. Porém, o apóstolo dos gentios aproveitou a boa oportunidade para pregar as boas novas do evangelho de Cristo para Festo, Agripa, Berenice e todos que se faziam presentes naquele tribunal. Paulo sabia que não havia possibilidade de que Festo ou Agripa lhe soltasse da prisão. ENTÃO PAULO. Esta era mais uma oportunidade deveras importante para que Paulo cumprisse sua missão em pregar mais uma vez o evangelho da libertação. Agora, o apóstolo estava na presença de dois governadores e tinha a chance de falar de Cristo diante de altas autoridades romanas, cumprindo assim, profecias a este respeito. Paulo tinha consciência que seria enviado para Roma, por isso que nem se preocupou em se defender-se dos seus opositores, mais aproveitou para pregar sobre o Messias. ESTENDENDO A MÃO. Este era um gesto nobre, em demonstração de que Paulo era um homem sábio e que sabia se comportar diante das mais altas autoridades do império político de Roma. Ao mesmo tempo, este era um gesto em que alguém pedia silencia e sinalizava que tinha uma mensagem muito importante a ser transmitida, e com isso, o apóstolo dá o indicativo que precisava da preciosa atenção dos ouvintes. EM SUA DEFESA, E RESPONDEU. A mensagem transmitida por Paulo não foi para contestar sobre as acusações que os judeus vinham lhe fazendo desde o primeiro momento, nem tão pouco para se justificar de que era inocente. Mas, ao ler o discurso de Paulo aprendemos que o mais importante para ele neste momento era anunciar a mensagem do reino de Cristo para todos que estava presentes. Este exemplo da parte de Paulo nos ensina que devemos dar prioridade às coisas de Cristo, nosso Salvador.

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