terça-feira, 17 de agosto de 2021

Atos 27.39

Atos 27.39 - E, sendo já dia, não conheceram a terra; enxergaram, porém, uma enseada que tinha praia, e consultaram-se sobre se deveriam encalhar nela o navio.
E, SENDO JÁ DIA. Este novo dia se despontava como um momento de esperança, pois, de acordo com a mensagem de Paulo, vinda da parte de Deus, nenhuma vida seria desperdiçada, quando no dia anterior não havia mais esperança para ninguém que estava naquele navio. Com este fato, nos devemos aprender a lição que, com Deus, jamais devemos perder a esperança de um novo dia, em novas perspectivas, em que, onde Deus age, tudo pode acontecer de positivo, mesmo no momento mais difícil. NÃO CONHECERAM A TERRA. Há quem diga que o piloto do navio, bem como os marinheiros estavam como que ariados, por isso que não conheceram aquela terra, mesmo tendo todos eles muita experiência em navegação por todas as partes do mar Mediterrâneo. Porém, devemos pensar que esta parte do mar Mediterrâneo não era rota de navegação, principalmente por grandes embarcações como este navio. ENXERGARAM, POREM. Até a noite passada, os responsáveis pelo navio não enxergavam nada do que poderia ser uma ilha ou qualquer porção seca de terra, até porque estavam envolvidos em uma grande tempestade, com muitas nuvens escuras, bem como caindo muita água pela chuva pesada que não cessava. Mas neste novo dia, era possível ver alguma coisa, até porque estavam como que mais próximo da terra. UMA ESSEADA. Também chamada de baia, porque havia naquela localidade como que um corredor que dava para o navio entrar, encostando mais na frente em uma praia mais plana. Com isso, o piloto do navio se sentiu mais seguro e deve ter motivado os marinheiros que descolassem um pouco mais a embarcação para que os passageiros tivessem acesso à terra firme com menos esforços, podendo escapar com vida plena. QUE TINHA PRAIA. Nem todo lugar que dava acesso à terra firme era favorável a que um navio encalhasse, pois muitos lugares tinham rochas agudas que poderiam destruir facilmente a estrutura da embarcação, vindo esta a destroçar rapidamente. Todavia, havendo uma praia dava a entender que o navio poderia chegar mais perto da terra, mesmo que encostasse em algum morro subterrâneo de areia, menos perigoso E CONSULTARAM-SE SOBRE SE DEVERIAM ENCALHAR. É muito provável que houve uma reunião entre o piloto do navio, seu mestre, bem como com todos os marinheiros que estavam envolvidos no manejo do navio para decidirem se poderiam ou não encalhar o navio naquela enseada ou bia, ou se deixariam que o navio fosse mais um pouco a frente, até encalhar na areia bem mais próximo a terra firme ou praia. NELA O NAVIO. Podemos conjecturar que a esta altura dos acontecimentos já não havia um navio inteiro, pois grande parte de sua estrutura já estava danificada, tanto pelos ventos da tempestade, mais também porque os próprios marinheiros foram obrigados a se desfazerem de parte de sua estrutura, isso para salvar as vidas que estavam naquela embarcação. Percebe-se que depois da palavra dada por Paulo, os responsáveis pelo navio tomaram bom ânimo e estavam de volta tomando o controle das coisas. Com isso podemos aprender que uma boa palavra pode mudar o quadro.

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