sábado, 7 de agosto de 2021

Atos 25.18-19

Atos 25.18-19 - Acerca do qual, estando presentes os acusadores, nenhuma coisa apontaram daquelas que eu suspeitava. Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca da sua superstição, e de um tal Jesus, morto, que Paulo afirmava viver.
ACERCA DO QUAL. É notório que de conformidade com este texto, o procurador romano não via nenhum motivo para entregar Paulo para que os judeus lhe julgassem, e ao mesmo tempo lhe tirasse a vida, porque era justamente isso que estava planejado pelos inimigos de Paulo. Este era um problema que tinha que ser resolvido, pois, o governador também não deveria ficar por mais tempo com Paulo preso. E para o governador romano enviar a Paulo para Roma, a coisa poderia complicar para ele. ESTANDO PRESENTES OS ACUSADORES. Provavelmente, os judeus chegaram à conclusão que Paulo havia voltado para Jerusalém de uma vez por todo, e como ele já havia promovido grandes prejuízos religiosos para o judaísmo, pois, por meio de suas atividades já havia convertido muitos judeus do judaísmo para o cristianismo. Por isso que, os acusadores de Paulo estavam fazendo de tudo para tirar-lhe a vida. NENHUMA COISA APONTARAM DAQUELAS QUE EU SUSPEITAVA. Podemos conjecturar que logo de princípio, antes que os judeus comparecessem perante o governador contra Paulo, que ele suspeitava que Paulo fosse alguém que estaria formando um movimento de libertação do império político de Roma, ou que os judeus estivessem acusando ao apóstolo de que ele estava transgredindo as leis romanas. TINHAM, PORÉM, CONTRA ELE. As acusações dos judeus contra Paulo não tinha nada a ver com as leis romanas, mas o que os adversários de Paulo pretendiam era falsamente o prejudicar, fazendo com que as autoridades romanas aceitassem que Paulo era um criminoso perigoso, quando na verdade não era. As acusações eram levianas, e tinha como intuito tirar Paulo de circulação, tendo como desfecho a morte. ALGUMAS QUESTÕES ACERCA DE SUA SUPERSTIÇÃO. É difícil saber sobre quem se referia Festo nesta questão, se a religião dos judeus, neste caso o judaísmo, ou a religião de Paulo, a quem ele poderia chamar de superstição. Em se tratando do judaísmo, a colocação de Festo trata de uma religião, pois, o judaísmo era reconhecido pelas autoridades romanas, mas para eles, o cristianismo era apenas uma superstição. E DE UM TAL JESUS, MORTO. Ao se referir a Jesus como “um tal”, isso nos remete a pensar que Festo não tinha conhecimentos acerca do Messias de Deus, apesar de que o assunto sobre Jesus de Nazaré percorria por todos os lugares. Já quanto a Agripa, não se pode dizer o mesmo, pois o governador da Galileia, certamente já havia ouvido falar e muito acerca da morte do Cristo de Deus, pois Agripa era judeu de sangue. QUE PAULO AFIRMAVA VIVER. Já no primeiro momento, quando Paulo foi até o sinédrio, ele abordou este assunto da ressurreição de Cristo, o que gerou uma grande divisão entre os saduceus e os fariseus. Perante Félix, Paulo também defendeu este mesmo assunto sobre a ressurreição de Cristo. Perante Festo, Lucas não registrou isto, mais certamente que Paulo tenha abordado novamente o tema da ressurreição.

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