sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Atos 28.18-19

Atos 28.18-19 - Os quais, havendo-me examinado, queriam soltar-me, por não haver em mim crime algum de morte. Mas, opondo-se os judeus, foi-me forçoso apelar para César, não tendo, contudo, de que acusar a minha nação.
OS QUAIS, HAVENDO-ME EXAMINADO. Festo Deu este testemunho sobre o apóstolo Paulo, conforme Atos 25:25 - Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho. Como também, Atos 26:30-31 - E, dizendo ele isto, levantou-se o rei, o presidente, e Berenice, e os que com eles estavam assentados. E, apartando-se dali falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões. QUERIAM SOLTAR-ME. Houve a reunião de Festo, procurador romano, o rei Agripa e sua mulher Berenice, bem como as principais lideranças políticas e sociais da cidade de Cesaréia para ouvirem o preso Paulo que com muita ousadia e autoridade se defendeu com verdade dos seus acusadores. O resultado foi que todos chegaram à conclusão que o apóstolo dos gentios não tinha feita nada de errado em Jerusalém (Atos 26:32). POR NÃO HAVER EM MIM CRIME ALGUM DE MORTE. De acordo com a legislação de Moisés, existiam alguns tipos de pecados ou transgressões dos mandamentos que o praticante do delito deveria ser morto. Além do mais, algumas outras tradições dos judeus exigiam a morte de quem não obedecesse. E por fim, existiam as leis romanas que deveriam ser rigorosamente obedecidas. Mas Paulo não cometeu nenhum crime. MAS, OPONDO-SE OS JUDEUS. Desde o primeiro momento em que Paulo foi identificado dentro do templo de Jerusalém, que os judeus conspiradores tentavam tirar-lhe a vida. Não conseguindo tal plano maligno, compareceram várias vezes diante das autoridades romanas para acusarem ao apóstolo de coisas que ele não havia cometido, nem contra as tradições dos judeus, nem contra as leis dos romanos. FOI-ME FORÇOSO APELAR PARA CÉSAR. Isso pode ser visto, conforme Atos 25:10-11 - Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes. Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César. NÃO TENDO, CONTUDO, DE ACUSAR. Aprendemos com estas palavras do apóstolo Paulo que ele não era um homem vingativo, mesmo tendo motivos, para se tivesse a oportunidade, acusar os seus conterrâneos judeus perante o imperador romano, Nero. As leis em Roma eram diferentes de Israel, e com isso, os conspiradores contra Paulo poderiam ser condenados por Nero e serem transportados presos para Roma. A MINHA NAÇÃO. O que o homem de Deus desejava era um acordo de paz, antes que ele comparecesse perante o imperador romano. Na realidade, como cidadão romano, tendo o título de cidadão romano, o apóstolo seria julgado, pelas leis romanas e não pelas tradições dos judeus. Desta forma, se o imperador Nero achasse motivos de penalizar os filhos de Israel, ele não pensava duas vezes, pois não gostava dos judeus. Paulo não queria prejudicar aos seus conterrâneos perante o imperador Nero.

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