terça-feira, 17 de agosto de 2021

Atos 27.40-41

Atos 27.40-41 - E, levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela maior ao vento, dirigiram-se para a praia. Então a ideia dos soldados foi que matassem os presos para que nenhum fugisse, escapando a nado.
E, LEVANTANDO AS ÂNCORAS. Na verdade, o navio estava preso desde a noite passada, quando perceberam que se aproximava de alguma terra firme, conforme se verifica em Atos 27:28-29 - E, lançando o prumo, acharam vinte braças; e, passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças. E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia. Agora que já estava claro, porque era dia, levantaram as âncoras do navio. DEIXARAM-NO IR AO MAR. Como se percebeu que não estava muito distante de uma praia, então, era favorável que o navio se aproximasse o máximo que possível da terra firme para que facilitasse o nado de alguns e o transporte de outros com o bote até a praia. Mas com muita dificuldade a embarcação se movia, porque a esta altura havia muita água em seu interior e isso tornava o navio muito mais pesado e lento. LANGANDO TAMBÉM AS AMARRAS DO LEME. Durante a tempestade, não havia possibilidade de se utilizar o leme, pois a força de vento e das ondas fazia com que os marinheiros perdessem completamente a direção do navio. Nestes casos, o piloto da embarcação recomendava que era melhor amarrar o leme para que este não provocasse, sem controle, uma direção indevida da embarcação e ela deitasse na água. E, ALÇANDO A VELA MAIOR AO VENTO. O comandante do navio percebeu que o vento ainda estava muito forte, por isso que ele decidiu não soltar todas as velas da embarcação, uma vez que, como o navio estava desgovernado, não tinha como dirigi-lo em direção a praia. Por isso que, com muita cautela, o piloto ordenou que os marinheiros alçassem apenas a vela principal, para que o navio se movesse devagar. DIRIGIRAM-SE A PRAIA. Certamente houve um grande esforço dos marinheiros, no sentido de poder dar uma certa direção ao navio, pois com uma grande quantidade de água em seu interior, dificultava a locomoção do leme. Mas sem as âncoras, com a maior vela solta e com o leme também desamarrado, agora, era com paciência esperar que o vento arrastasse a grande embarcação em direção da próxima praia de Malta. ENTÃO A IDEIA DOS SOLDADOS FOI QUE MATASSEM OS PRESOS. Não temos como saber quantos soldados romanos estavam acompanhando o centurião, porque nesta viagem não era necessário que tivesse cem soldados, polo fato que Júlio era chamado de centurião. Agora, o diabo queria se manifestar naquele navio, se apossando dos soldados para tirar a vida de todos os presos, inclusive também do apóstolo Paulo. PARA QUE NENHUM FUGISSE, ESCAPANDO A NADO. Os presos estavam sob a responsabilidade do centurião, mais também dos soldados romanos, que tinham a obrigação de leva-los até a capital de Roma. Se porventura os presos fugissem, tanto o centurião, como e principalmente os soldados seriam penalizados, com isso, os soldados ficaram com medo dos presos escaparem, mais só não podiam mata-los.

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