sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Atos 27.7

Atos 27.7 - E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado apenas defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos abaixo de Creta, junto de Salmone.
E, COMO POR MUITOS DIAS. Um pouco antes, o Dr. Lucas escreveu que o vento era contrário, com isso, fica demonstrado que daqui para frente, o navio teria que enfrentar muitas dificuldades para seguir viagem. Não temos como saber quantos dias o navio ficou a deriva, dependendo apenas de uma corrente marítima muito lenta para seguir no destino desejado. Por mais experiente que fosse o comandante do navio, nada podia fazer, pois naquela época do ano, possivelmente verão, era sempre assim. NAVEGÁSSEMOS VAGAROSAMENTE. Entre Mirra e Cnido dava mais ou menos duzentos quilômetros, o que deve ter prolongado bastante o trajeto e com isso, a viagem se tornava cada vez mais enjoada. Quem faz grandes viagens pelo mar, com muitos dias a bordo de um navio, principalmente na antiguidade, afirma que o balanço das águas provocam enjoos e ânsias de vómito, o que torna a viagem muito difícil. HAVENDO CHEGADO APENAS DEFRONTE DE CNIDO. Com muita dificuldade, o comandante do navio buscou desviar a embarcação de uma ilha rochosa chamada Rodes, levando a embarcação em direção a Cnido onde haviam dois portos seguros para que nada viesse a acontecer com o navio. Cnido era uma cidade que ficava encravada entre duas ilhas, Rodes e Cós, já na porção sudoeste da Ásia Menor. NÃO NOS PERMITINDO O VENTO. Outra vez o escritor fala a respeito daquilo que poderia ser importante para o bom andamento da embarcação, mas que neste momento atrapalhava a navegação, que era o vento. Naquela época, o vento quando era forte colocavam em risco as viagens marítimas, mas quando era fraco também atrapalhava a viagem, porque os navios eram movidos a velas pela força do vento. A maior parte do Mar Mediterrâneo, em grande parte do ano, prevalece fortes ventos. IR MAIS ADIANTE. Em um momento de calmaria os navios seguiam em frente, sem a necessidade de passarem pelos portos de Cnidos, mas seguindo junto à ilha de Rodes, mais junto a ilha de Cós, para evitar colisão com as rochas de rodes. Como o vento estava muito forte, o comandante achou por bem pegar uma outra rota, deixando portanto de seguir direto. Este desvio fazia demorar mais ainda a viagem para a Itália. NAVEGAMOS ABAIXO DE CRETA. Essa é uma ilha enorme do Mar Mediterrâneo com mais de oito mil km quadrados, sendo a quinta maior do Mediterrâneo. Esta é uma ilha muito longa, com aproximadamente 260 km de extensão e 60 km de largura em sua parte mais longa. A ilha de Creta é composta por altas montanhas, sendo vista de muito distante do Mar Mediterrâneo, o que servia de guia para os navios da época. JUNTO DE SALMONE. Este era um lugar que fazia parte da ilha de Creta mais para a banda oriental da ilha por onde os navios podiam passar com mais segurança, e por se encontrar ao longo de uma das cordilheiras mais altas da ilha, amortecia parte dos ventos fazendo com que a embarcação navegasse com mais segurança. O comandante conhecia bem este lugar e por isso escolheu tomar esta direção segura para todos.

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