domingo, 8 de agosto de 2021

Atos 25.27

Atos 25.27 - Porque me parece contra a razão enviar um preso, e não notificar contra ele as acusações.
PORQUE ME PARECE. Se havia a intenção de Festo em humilhar a Paulo perante os indivíduos mais importantes da sociedade de Cesaréia, e principalmente diante do seu visitante, o governador Agripa, neste instante, ele quem estava sendo rebaixado, uma vez que, não demonstrava capacidade de resolver o caso de um preso. Isso que Festo estava fazendo não era demonstração de grandeza, mais sim, de fragilidade de um governo que como procurador romano não tinha capacidade de praticar justiça. CONTRA RAZÃO. Contra razão era o uso da injustiça que estava praticando o governador, pois, mesmo tendo pleno conhecimento da inocência de Paulo, assim mesmo, estava lhe enviando para Roma. Portanto, tendo a convicção da inocência do preso, o procurador tinha autoridade de declará-lo inocente, se assim o quisesse, mas não, com medo de desagradar os judeus, inimigos de Paulo, preferia se livrar do preso. ENVIAR. Foi o próprio Paulo quem decidiu ser julgado em Roma, quando esteve presente com Festo, conforme Atos 25:11 - Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César. Baseado no apelo de Paulo é que Festo, tendo se reunido com seu conselho decidiu enviar a Paulo a Roma. UM PRESO. Desde que o tribuno Lísias arrebatou a Paulo das mãos dos seus opositores os judeus, que o apóstolo estava sob tutela do Estado romano, conforme fica registrado em Atos 21:33 - Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito. Mas Paulo não era um preso comum, como qualquer judeu, mas ele era um cidadão que tinha o título romano, e isso o tornava diferenciado, por isso que fez apelo a César, que era Nero. E NÃO NOTIFICAR. O procurador romano se refere à peça processual que seria montada pelo governador e juntamente com o preso seria enviada detalhando o caso de supostos crimes cometidos pelo preso enviado. De acordo com as leis romanas, nenhum crime, como Agripa era judeu e conhecia as leis judaicas, então, Festo queria a opinião de Agripa, para quem sabe formular as acusações contra o apóstolo Paulo. CONTRA ELE. Percebe-se que, a preocupação do procurador Festo, não era com a defesa de Paulo, defesa esta já apresentada por várias vezes, que comprovava a inocência do homem de Deus. Porém, é notório que o governador desejava mesmo era encontrar crimes supostamente cometidos por Paulo, contra os judeus, para então perante o imperador Nero condenar a Paulo, o que demonstra sua imparcialidade. AS ACUSAÇÕES. Estas acusações já haviam sido apresentadas pelos judeus as autoridades romanas, tanto diante de Félix, como também perante o procurador Festo, Atos 25:7 - E, chegando ele, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar. As acusações dos judeus não eram suficientes para que Paulo fosse condenado perante o imperador Nero, por isso que Festo buscava mais provas perante Agripa.

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