terça-feira, 17 de agosto de 2021

Atos 27.31-32

Atos 27.31-32 - Disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel, e o deixaram cair.
DISSE PAULO. Lucas não nos revela como, mas o plano do mal dos marinheiros chegou ao conhecimento de Paulo, e logo de imediato o apóstolo entra em ação para desfazer o conluio dos responsáveis pelo navio. Há quem diga que Deus quem revelou ao apóstolo dos gentios o que os marinheiros estavam planejando contra os tripulantes da embarcação. Este plano era muito ruim, pois sem os marinheiros os homens comuns não tinham como chegar à terra firme, pois não tinha tal experiência. AO CENTURIÃO E AOS SOLDADOS. Antes de saírem de Bons Portos, Paulo havia falado com o centurião que não deveriam seguir viagem, porque se assim procedessem, o perigo era inevitável, porém, o centurião não deu crédito. No entanto, agora, com mais razão, ele tinha que acreditar, porque era uma questão de vida ou morte. Neste caso específico, o centurião e os soldados eram responsáveis pelos presos romanos. SE ESTES NÃO FICAREM NO NAVIO. Paulo destaca a importância e a necessidade dos marinheiros no navio para que socorressem, principalmente, aqueles que não sabiam nadar. Fica então claro que nestes casos, a experiência humana é muito relevante, pois, não se sabe ao certo a distância que a embarcação se encontrava da costa da ilha, assim sendo, para muitos, sem a ajuda dos marinheiros seria fatal sair do navio. NÃO PODEREIS SALVAR-VOS. Com isso, o apóstolo declarava para o centurião e os soldados, bem como para o restante dos tripulantes, que pela experiência dos marinheiros eles sairiam com vida, sem que ninguém viesse a sucumbir nas águas do mar. O centurião romano tinha autoridade o suficiente para deter os marinheiros de fugirem da embarcação, o que prontamente ele determinou, por meio de uma ação. ENTÃO OS SOLDADOS. Não há dúvida que os soldados obedeceram às ordens do centurial Júlio, ele que comandava a tropa, sendo responsável em levar Paulo e os demais presos até a cidade de Roma. Não sabemos quantos soldados havia com o centurião romano, mas certamente era um bom número, o suficiente para manter os presos seguros, sem que ninguém tentasse fugir da viagem, mas fosse direto a Roma. CORTARAM OS CABOS DO BATEL. Essa ação positiva dos soldados, por ordem do centurião teve como resultado a salvação de vidas, conforme Deus havia falado para Paulo, e que sua mensagem tinha que ter cumprimento, porque foi dada por Deus. Se não fosse assim, o centurião, mais uma vez, teria ignorado a palavra de Paulo e os marinheiros teriam fugido, deixando para traz a tragédia de muitos mortos no mar. E O DEIXARAM CAIR. Não sabemos se o bote caiu nas águas do mar, ou se caiu dentro do navio, o que é mais provável. O que podemos perceber é que esta ordem do centurião foi suficiente, pela ação dos seus soldados para que os marinheiros não fugissem, levando consigo o salva vidas. Aprendemos com este exemplo que Deus trabalha em harmonia com as ações dos seres humanos. Seus planos se cumprem em cooperação com as obras de suas criaturas, sem destruir as vontades das pessoas.

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