sábado, 14 de agosto de 2021

Atos 27.19-20

Atos 27.19-20 - E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos.
E AO TERCEIRO DIA NÓS MESMOS. Lucas confirma mais uma vez que estava presente nesta situação e que como acompanhante do apóstolo Paulo fazia parte dos tripulantes desta embarcação. Depois de passados três dias sem mudanças positivas no quadro que se desenhava quanto ao tempo, agora era uma questão de sobrevivência para todos que estavam no mesmo navio e passando por esta situação. COM AS NOSSAS PRÓPRIAS MAOS. Chega o momento que a vida é vista como o bem mais precioso de um ser humano, e nestes momentos as coisas materiais deixam de ocupar o trono do coração das pessoas. Percebe-se que houve um grande mutirão em que não somente os marinheiros, que eram responsáveis pelo navio, mas todos que estavam presentes de alguma forma se engajaram para aliviar a carga da embarcação. LANÇAMOS AO MAR. Tem um ditado que diz: vão-se os anéis e ficam os dedos. Ninguém estava pensando no dia de amanhã, nem nos dias futuros, porque nada disto valeria a pena, se a vida não fosse poupada neste momento. Certamente, todos os que eram responsáveis pelo navio estavam com peso na consciência por não terem tomado o conselho de Paulo, em não partirem de bons portos, mas agora, era tarde. A ARMAÇÃO DO NAVIO. Há que pense nos mastros da embarcação juntamente com as cordas e outras armações externas do navio. Porém, é mais conveniente pensarmos nos móveis que estavam dentro da embarcação, tais como mesas, cadeiras, redes, panelas, colheres, e outros quaisquer objetos que serviam de peso para o navio. O navio era chacoalhado pelas ondas e estes móveis serviam de perigo para as pessoas. E, NÃO PARARECENDO, HAVIA JÁ MUITOS DIAS, NEM SOL NEM ESTRELAS. Agora, o escritor nos faz saber que perderam a noção do tempo e já não sabia a quantos dias estavam naquela situação de calamidade. O tempo havia fechado com nuvens, ao ponto de os tripulantes do navio não ver o sol durante o dia e nem as estrelas durante a noite, isso também fazia com que o piloto do navio ficasse meio que perdido. E CAINDO SOBRE NÓS UMA PEQUENA TEMPESTADE. Até então, o que prevalecia eram os ventos muito fortes que jogava o navio para todos os lados sem direção e nem rumo. Mas, para piorar a situação, começa a cair também chuvas torrenciais, ao ponto de Lucas chamar de tempestade. A tempestade representa aquela situação com muita chuva, ventos fortes, acima de cem quilômetros, com relâmpagos e trovões, terrível. FUGIU-NOS TODA A ESPERANÇA DE NOS SALVARMOS. Podemos imaginar as cenas dentro daquele navio, com pessoas chorando, apavoradas e com medo da morte, com gente desmaiando de terror, pois o perigo era evidente para todos. Não havia mais o que fazer, o piloto do navio, por mais experiente que fosse, estava rendido diante da catástrofe, os responsáveis pela embarcação se lamentando por não terem tomado o conselho de Paulo, e o desespero era visível nas atitudes e na face de todos.

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