quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Atos 26.32

Atos 26.32 - E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
E AGRIPA. Foi justamente o rei Agripa quem tinha solicitado a Festo que lhe apresentasse o preso Paulo, porque o rei desejava muito ouvir a palavra de Paulo. Atos 25:22 - Então Agripa disse a Festo: Bem quisera eu também ouvir esse homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás. Se Agripa de fato desejava ouvir Paulo apelando por seus favores se enganou, porque o rei teve mesmo foi que ouvir o evangelho de Cristo, porque Paulo sabia que era a vontade de Deus que ele pregasse sua palavra. DISSE A FESTO. Já o governador Festo não estava nem um pouco interessado em que Paulo se detivesse em seu discurso de defesa, nem tão pouco tinha vontade de ouvir o evangelho pregado por Paulo. O que Festo desejava mesmo era colher a opinião de Agripa sobre o caso de Paulo, para que pudesse formar sua peça de acusação contra Paulo e enviar tal processo juntamente com o preso, a fim de se apresentar em Roma. BEM PODIA SOLTAR-SE. Podemos conjecturar que Agripa foi tocado com a pregação de Paulo, até porque ele tinha conhecimento das alegações expostas pelo apóstolo dos gentios, uma vez que, como judeus que era sabia de tudo que estava escrito na lei de Moisés e nos profetas a respeito do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, a quem Paulo pregava. Agripa tinha percebido que não havia nem pecado nem crime em Paulo. ESTE HOMEM. Era perceptível que este não era um homem comum, mas havia nele algo especial, que era a presença de Cristo em sua vida. Por ser chamado por Cristo para ser um pregador do seu evangelho, era notório que as palavras do apóstolo dos gentios tinha autoridade, porque o Espírito de Deus falava por seu intermédio. Além do mais este homem era uma importante liderança da igreja de Cristo no mundo. SE NÃO HOUVERA. A decisão de Paulo não foi por motivo torpe, mais, desde os primeiros momentos que ele percebeu que as circunstâncias lhe eram desfavoráveis, por isso, não encontrava outra alternativa, senão apelar para César. Há quem diga que, a esta altura dos acontecimentos, Paulo desejava mesmo chegar até a capital do império político de Roma para pregar o evangelho naquele lugar e exercer um ministério ali, e quem sabe, pregar as boas novas do evangelho de Cristo a Nero. APELADO. O que Paulo fez esta registrado em Atos 25:11 - Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César. Por providência divina, Paulo nascera em Tarso da Cilícia e com isso era cidadão romano, e por ser cidadão romano tinha o direito garantido de ser julgado em Roma por Nero. PARA CÉSAR. Esta era uma expressão utilizada para representar o imperador de Roma, que neste caso era Nero, um dos mais cruéis dos imperadores de Roma contra o cristianismo. Depois de Augusto César, os demais imperadores romanos adotavam este Título para representar o poder de Roma. Depois de feito o apelo para César, os procuradores romanos não podiam mais condenar os presos do Estudo, mais tinha a obrigação de remeter o cidadão romano até a capital do império para ser julgado lá.

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