domingo, 15 de agosto de 2021

Atos 27.28-29

Atos 27.28-29 - E, lançando o prumo, acharam vinte braças; e, passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças. E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.
E, LANÇANDO O PRUMO, ALCANÇARAM VINTE BRAÇAS. Este prumo também era chamado de sonda, que servia para fazer uma sondagem da profundidade das águas que estavam abaixo do navio. A título de hoje existem equipamentos modernos que fazem automaticamente estas medições, mas na época em que se deu este caso com Paulo estas medições eram manuais. De acordo com os cálculos dos gregos, os marinheiro encontraram naquela localidade aproximadamente trinta e seis metros. E, PASSANDO UM POUCO MAIS ADIANTE. Ainda era muito profundo para que os marinheiros tomassem as devidas providências, no sentido de lançarem as âncoras, na tentativa de segurar o navio. Por isso, que foram de acordo em deixar que a embarcação fosse levada pelo vento um pouco mais a frete, o que aconteceu naturalmente, uma vez que ainda era muito forte a força dos ventos e das ondas. TORNARAM A LANÇAR O PRUMO. No momento era o que se podia fazer, pois, depois da palavra que Paulo havia falado só restava que o navio fosse efetivamente dar em alguma ilha. Tendo já percorrido uma certa distancia, que Lucas não menciona neste texto, acharam então os marinheiros que deveria repetir a ação em mais uma vez lançar o prumo e sondar se havia ou não diminuído a profundidade das águas. ACHARAM QUINZE BRAÇAS. Agora, realmente havia diminuído um pouco mais a profundidade das águas, chegando a mais ou menos vinte e sete metros, até que a sonda chegasse a tocar em terra. Mesmo assim, ainda era bastante fundo, o que poderia não surtir efeito as âncoras, mais, de qualquer modo era mais seguro tentar do que correr o risco de a qualquer momento acontecer algo mais imprevisível e ruim. E TEMENDO IR DAR EM ALGUM ROCHEGO. Tudo indica que o navio ainda estava a salvo, com sua estrutura inteira, apesar de com certeza já está entrando água pelas suas rachaduras, onde as taboas eram ligadas uma as outras. Com a estrutura da embarcação já comprometida, se viesse a se chocar em uma grande rocha, então, era fatal e todos corriam o risco de suas vidas, pois não avistavam ainda uma porção seca. LANÇARAM DA POPA QUATRO ÂNCORA. A popa era o oposto da proa, que neste caso, a prova estava indo na direção da terra, e com isso, não poderia ser lançada dela as âncoras, mais tinha que ser realmente da popa, porque ao se fixar no solo, o navio não se movesse de direção. Geralmente, uma ou duas âncoras eram necessárias para sustentar o navio, mas neste caso, parece que lançaram todas as âncoras do navio. DESEJANDO QUE VIESSE O DIA. Certamente, ninguém havia dormido nada naquela noite, pois o cheiro de morte rondava o navio. E todos estavam certos de que, a qualquer momento o navio poderia naufragar. A escuridão era intensa, os ventos batiam forte na embarcação, a chuva era torrencial, e o pânico e o medo era o que prevalecia no coração de todos. Não havia nada mais a ser feito, senão esperar surgir à claridade de um novo dia para então saber onde estavam e o que fazer a partir dali.

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