quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Atos 28.3

Atos 28.3 - E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão.
E, HAVENDO PAULO. Como se ver, o apóstolo também estava em terra firme, com vida e assim como os demais, desfrutando da hospitalidade dos moradores da ilha de malta. Nada e nem ninguém, poderia tirar o homem de Deus de sua trajetória, que era chegar a capital do império político de Roma, conforme o Senhor havia já algumas vezes profetizado que assim lhe aconteceria, desta forma, Paulo estava de pé. AJUNTADO UMA QUANTIDADE DE VIDES. Os moradores da ilha exerceram de forma humana a hospitalidade a todos que haviam escapado do naufrágio, porém, o apóstolo desejava também cooperar com eles, ajudando em juntar mais gravetos de madeira para que a fogueira permanecesse acesa. Essa atitude da parte de Paulo demostra que ele estava mais forte que os demais sobreviventes, que nada fizeram para manter o fogo aceso. É possível que o fogo começasse a enfraquecer com a forma da chuva. E PONDO-AS NO FOGO. Ainda quando estavam no navio, o apóstolo tinha ajudado aos tripulantes da embarcação com uma palavra de encorajamento, e fazendo com que todos se alimentassem para se fortalecerem a nadando chegarem a ilha. Agora, mais uma vez, o apóstolo toma mais uma atitude, no sentido de ajudar para que os demais presos se fortalecessem diante de tanto frio que estavam pelo vento, à água e a chuva. UMA VÍBORA. Mas, dentro dos gravetos que Paulo havia apanhado e colocado dentro do fogo para que as labaredas aumentassem, havia uma cobra, o que era natural, pois geralmente elas ficavam escondidas onde pudessem ficar seguras. O surgimento desta víbora nos mostra que sempre estamos sujeitos aos perigos, mesmo quando tudo vai bem. Ainda a pouco Paulo escapou de morrer do naufrágio do navio, como também de morrer afogado, no entanto, mais um perigo surge de repente, como uma provação. FUGINDO DO CALOR. Quando a lenha alcançou o fogo e os gravetos começaram a queimar, automaticamente a serpente tenta fugir das labaredas e encontra ainda a mão de Paulo, que certamente estava arrumando os gravetos para que estes não se espalhassem. É possível que a cobra tivesse a aparência das varas de madeira que o apóstolo havia apanhados naquela cercania, por isso, que Paulo não percebeu o réptil. LHE ACOMETEU. Este fato, que aparentemente era para o mal, foi transformado em um milagre, que no final das contas, Deus foi glorificado por meio do acontecimento e Paulo foi fortalecido entre todos os que estavam presentes. Não temos como saber que tipo de víbora acometeu o homem de Deus, mais, podemos conjecturar que era um tipo de cobra perigosa, daquelas que atacam suas vítimas, por instinto natural. NA MÃO. Com isso, o veneno da víbora já havia sido transferido para o corpo de Paulo e agora era somente esperar o resultado do envenenamento, que em muitos casos era a morte, até porque naquela época não havia os medicamentos que temos hoje em dia para neutralizar os efeitos mortíferos das mordidas de cobra. De acordo com o versículo seis deste mesmo capítulo, ficamos sabendo que este tipo de cobra era perigosa, pois os moradores da ilha esperavam que Paulo viesse a cair morto em terra.

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